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MAIKON GEOVANE OLIVEIRA VILA NOVA
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O JORNAL MARANHENSE O ARCHIVO (1846): fonte para o ensino de História
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Fecha : 20-dic-2023
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Este texto tem como objetivo apresentar as etapas e resultados alcançados com a oficina O jornal maranhense O Archivo (1846) como fonte para o ensino de História. Foi eleita a escola particular Espaço da Sabedoria, em João Lisboa Maranhão e a oficina foi realizada com alunos do 5° ano do Ensino Fundamental, período vespertino. Buscamos por meio da análise do jornal O Archivo, de 1846, trabalhar com os alunos alguns aspectos da história da impressa, especialmente a maranhense, sobre alguns eventos noticiados no referido jornal que revelam elementos do contexto histórico, político ou socioeconômico vivenciado nesse período da década de 1850 e, ainda, a discussão do jornal enquanto fonte. Para tanto, inicialmente, realizamos leituras de autores que abordam a imprensa durante o século XIX e o jornal enquanto fonte para o ensino de História para termos a criação de uma base teórica. A partir desse estudo, realizamos uma oficina sobre o referido jornal destacando-o como fonte para o ensino de História no Ensino Fundamental. Na oficina, ao abordarmos o papel da mulher nesse contexto e período por meio do jornal, os discentes puderam compreender o processo de construção do conhecimento histórico de forma teórico-prática e, acima de tudo, didática e prazerosa.
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AURICELIA DE AGUIAR SILVA
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AS REPRESENTAÇÕES DA VIOLÊNCIA DE GÊNERO E SEXUALIDADE EM UMA ESCOLA PÚBLICA NA CIDADE DE IMPERATRIZ, MARANHÃO
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Fecha : 19-dic-2023
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Esta dissertação aborda a representação da violência de estudantes, nas modalidades de gênero e sexualidade, no meio escolar, evidenciando como o/a estudante se apresenta em relação à disseminação do preconceito e da discriminação e como o/a professor/a atua diante dessa representação. O estudo foi desenvolvido em uma instituição municipal de educação fundamental na cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão, que atende crianças, adolescentes e adultos na modalidade Educação para Jovens e Adultos. O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar as representações da violência de gênero e sexualidade em uma escola pública da cidade de Imperatriz/MA. Para tanto, os aportes teóricos que deram sustentação ao processo de investigação baseiam-se em um referencial teórico interdisciplinar pautado na Sociologia, a partir da qual tornou-se possível refletir sobre a representação como categoria social do ser humano, assim recorremos aos estudos de Abramovay (2009), Durkheim (2008), Magnani (2004), Martins (2014), Neves (2010) e Zaluar (1992); na área da História, tendo como eixo principal as discussões históricas que envolvem os conceitos de gênero e sexualidade, contamos com Louro (2014; 2022), Weeks (2022) e Scortt (2019); na Pedagogia, tendo como foco a função do/a professor/a e sua atuação docente em meio à diversidade de representações que compõem o meio escolar, contamos com o auxílio de Candau (2011; 2020), Libâneo (2013; 2020) e Pimenta (2010; 2012); e, nos estudos sobre gênero e sexualidade, abordando aspectos do discurso de poder que abrangem as determinações sociais e culturais que envolvem a sociedade e a escola, buscamos entendimento em Bento (2011; 2017), Bulter (2022) e Foucault (1987; 2014; 2022), compreendidos pela significação das relações de poder que se manifestam entre estudantes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual foram utilizados os seguintes instrumentos de coleta de dados: observação do cotidiano da instituição, grupo focal com estudantes e entrevista semiestruturada com professoras e professor. Os dados revelam que as representações de violência de estudantes, na modalidade de gênero e sexualidade presentes na instituição pesquisada, sofrem influência do meio social e são reproduzidas de forma naturalizada, de modo que muitos e muitas não percebem que estão praticando um ato de violência e que o preconceito e a discriminação se escondem por trás das brincadeiras cotidianas. Como decorrência, a atuação do/a professor/a perde a sua significação social pelo receio de trabalhar a temática em sala de aula, mantendo-se neutro/a frente ao discurso de poder que se estabelece nas representações cotidianas de preconceito e discriminação de gênero e sexualidade no meio escolar. Contudo, no que tange à representação de estudantes no meio escolar, o estudo aponta para a importância de uma formação continuada adequada dos/as professores/as, por serem atuantes no processo educativo, de forma que contribuam com respostas significativas para as pessoas envolvidas e para a sociedade de que fazem parte. Assim, também sinaliza para uma conscientização do cotidiano escolar e ressignificações das práticas de preconceito e discriminação, nas modalidades de gênero e sexualidade, presentes nas representações de estudantes no ambiente escolar.
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SÔNIA MARIA DE JESUS DA CONCEIÇÃO
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A PERSPECTIVA DO FEMINISMO NEGRO SOB A ÓTICA DE NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS DE MULHERES NEGRAS TRABALHADORAS DA EDUCAÇÃO EM PRAIA NORTE - TOCANTINS
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Fecha : 12-dic-2023
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Este trabalho As Experiências na Perspectiva do Feminismo Negro das Mulheres Trabalhadoras na Educação de Praia Norte Tocantins justifica-se pelo fato de que somos mulheres negras educadoras como parte deste contexto e com indagações sobre a temática foco do estudo. Assim, trazemos como problemática a percepção da existência de quantitativo de mulheres negras que não se posicionam politicamente enquanto educadoras antirracistas e feministas atravessadas por questões interseccionais de classe, gênero e raça. Para tanto, temos como objetivos: descrever os caminhos que nos constroem como mulher negra educadora antirracista; apresentar os subsídios teóricos de empoderamento ao Feminismo Negro; compreender como se dá o encontro metodológico da pesquisa com o coletivo de mulheres negras educadoras; analisar as experiências na perspectiva do Feminismo Negro das mulheres trabalhadoras na educação de Praia Norte Tocantins; e, conhecer as trajetórias de mulheres negras trabalhadoras da educação em fragmentos de suas autobiografias, a fim de estruturar nosso estudo com as bases teóricas e metodológicas necessárias. Desta forma, fundamentamos bases epistemológicas em intelectuais negras feministas sobre conceitos relacionados a abordagem evidenciada nas contribuições de Carvalho (2016), Cruz (2015), Rodrigues (2023), Santos (2019 e 2022), Moraes (2021), Deus (2011), Gonzalez (2010; 2017; 2018), Carneiro (1985; 2004; 2005; 2011), Ribeiro (2017; 2018; 2019), Gomes (1995; 2005; 2006; 2010; 2019), Nascimento (2021), Evaristo (2008; 2017; 2020),), Kilomba (2019), Lorde (2021), hooks (2017; 2019b), Collins (2019), Davis (2016; 2018), Adichie (2012; 2014; 2019) Freire (1967; 1987; 1996; 2020), Nascimento (2002), Munanga (2009; 2012), dentre outras. Para tanto, priorizamos a Pesquisa Qualitativa, utilizando procedimentos da Pesquisa Autobiográfica em Educação, a partir de duas Rodas de Conversa presenciais, tendo como problematização a música Triste, Louca ou Má da Banda Francisco El Hombre, ouvimos as narrativas das mulheres negras trabalhadoras da educação em duas escolas públicas de Praia Norte - Tocantins, deste modo, elaboramos um roteiro de entrevista com dados pessoais e complementares que foram respondidos via Google Forms, realizamos mais duas Rodas de Validação pela Plataforma Google Meet, e, utilizamos a Análise de Discurso (AD) para ponderar a organização das vinte e seis narrativas produzidas pelas interlocutoras participantes da pesquisa. Os resultados revelam que a sociedade reproduz discursos e práticas que marginalizam e invisibilizam as mulheres negras. Destacamos a necessidade de políticas públicas, espaços de diálogos atravessados pela interseccionalidade, equidade, visibilidade, respeito pelas falas e valorização da diversidade. Considerando a relevância das trajetórias de mulheres negras trabalhadoras na educação, nossa pesquisa legitimou ser fundamental na construção de um conhecimento abrangente e representativo. Deste modo, há potencial para ampliar o engajamento de educadoras antirracistas e ativistas do Feminismo Negro numa ressignificação dos conceitos e práticas docentes e repensar de posicionamentos. E, por fim, apresentamos o produto num livro com narrativas autobiográficas como fruto desta pesquisa.
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MAÍRA ASSUNÇÃO MACEDO
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A ADOÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA: PERCEPÇÃO DE DOCENTES DO CURSO DE ODONTOLOGIA
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Fecha : 28-nov-2023
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A prática docente tem sido amplamente discutida e difundida nos últimos anos. As mudanças sociais advindas do surgimento de profissões e, sobretudo, da necessidade de adaptações quanto àquelas já existentes figuram-se entre os principais desafios para as Instituições no âmbito do ensino superior. A adoção de mecanismos e/ou recursos metodológicos que favoreçam a aprendizagem centrada no individuo despontam como eixo central para as discussões acadêmicas, neste século. Este estudo, tem como objetivo, demonstrar a realidade do Curso de Bacharelado em Odontologia de uma Instituição de Ensino Superior privada no interior do Estado do Maranhão ao utilizar as metodologias ativas como base para a formação de cirurgiões dentistas. A pesquisa busca analisar a percepção dos docentes, deste curso, sob a utilização de recursos ativos em suas respectivas disciplinas. Considera-se ainda, como parte um principio básico para a sua implantação, as Diretrizes Curriculares Nacionais DCNs e o Projeto Pedagógico do Curso PPC amplamente analisados e discutidos nos resultados deste estudo. Para o alcance dos objetivos utilizou-se o método exploratório com a aplicação de pesquisa de campo que foram questionados por meio de abordagem quantitativa com docentes que ministram aulas do primeiro ao quarto semestre do curso por uma amostra representativa e não probabilística. A coleta se deu por meio de questionário semiestruturado e a análise de conteúdo, conforme proposto por Bardin (1977). Considera-se, como resultados deste estudo, que os docentes possuem dificuldades de compreensão sobre o conceito e aplicação de metodologias ativas e é cabível para a Instituição a promoção de formação continuada e melhoria em seus processos sob essa perspectiva de ensino-aprendizagem.
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ALEXANDRE BUENO
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COORDENAÇÃO DE CURSO NO ENSINO SUPERIOR PRIVADO: um estudo de caso em uma Faculdade no Sudeste Paraense
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Fecha : 24-nov-2023
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A presente dissertação, intitulada Coordenação de Curso no Ensino Superior Privado: um estudo em uma Faculdade no Sudeste Paraense, apresenta como objeto de estudo o perfil de coordenadores e sua atuação na gestão de curso, bem como a compreensão das relações que contribuem para o desenvolvimento de uma gestão tida como eficiente diante das exigências impostas pelo contexto atual. Tem-se como questão norteadora: como se dão as práticas de gestão que orientam a atuação dos Coordenadores de Curso da Faculdade dos Carajás em Marabá/PA? Para tanto, abordou-se a concepção da administração, a lógica empresarial no setor educacional, os modelos de gestão e a prática de atuação dos gestores determinada pelo modelo capitalista de produção. Assim, adota-se como procedimento teórico-metodológico a pesquisa de abordagem qualiquantitativa. Em um primeiro momento, procedeu-se com o levantamento bibliográfico e, em seguida, analisaram-se alguns indicadores do ensino superior para melhor compreender o objeto de pesquisa. Na sequência, realizou-se um levantamento do tipo survey por meio da escala Likert e aplicaram-se entrevistas semiestruturadas com os Coordenadores de Curso, Docentes e Diretora Geral da Instituição de Ensino Superior Privada (IESP). Ao analisar os dados e as características do perfil dos Coordenadores de Curso, percebeu-se que estes se configuram como um grupo de professores jovens, e que mesmo alguns trazendo experiências de cargos de gestão anteriores, estes não se sentem completamente preparados para exercerem a função. A partir da pesquisa realizada, identificou-se que as competências necessárias a um bom gestor divergem na expectativa dos demais sujeitos da pesquisa, ou seja, Docentes e Diretora Geral. Contudo, identificamos que a atuação dos Coordenadores de Curso é complexa e que as diretrizes definidas por meio das políticas institucionais não são suficientes para atender a rotina de gestões destes profissionais. Esta pesquisa não esgota a temática abordada, mas se presta à reflexão sobre as práticas dos gestores educacionais diante das tendências sociais, culturais e políticas que determinam a educação.
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GLAUCIA FEITOSA CUNHA DE SOUSA
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NINHO DA ESPERANÇA: caminhos e ferramentas no ensino da Educação de Jovens e Adultos, na comunidade das quebradeiras de coco babaçu, em Sumaúma TO
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Fecha : 07-nov-2023
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Nesta dissertação realizamos um estudo, na comunidade das quebradeiras de coco babaçu, sobre as práticas educativas dos professores que atuam na modalidade da educação de jovens e adultos, na escola Municipal Cantinho do Saber III, como instrumentos de conscientização e libertação dos sujeitos da EJA. Para isso, buscamos entender práticas educativas libertadoras com ênfase no pensamento pedagógico de Paulo Freire, utilizando a pesquisa de natureza qualitativa com a metodologia da pesquisa-ação, que segundo Barbier (2002) obriga o pesquisador a implicar-se. Ele percebe que está implicado pela estrutura social na qual ele está inserido e pelo jogo de desejos e de interesses de outros. (BARBIER, 2002, p.14). Assim, a concepção de pesquisa-ação se constrói alicerçada em possibilidades de articulação entre a reflexão e a ação na prática educativa na EJA, o que foi de grande importância para o trabalho com a dialogia dos círculos de cultura Freireanos e as reflexões através das situações problemas desafios. Os dados obtidos serviram para a compreensão da realidade investigada, bem como os desafios enfrentados pelos professores da EJA que esperançam no seu fazer pedagógico diário. Deste modo, a experiência dialógica dos círculos de cultura possibilitou partilharmos muitos saberes Freireanos que ressignificaram, com amorosidade, o trabalho pedagógico dos sujeitos pesquisados. Essa pesquisa, portanto, é o ponto de partida para continuarmos esperançando na perspectiva da literatura de Paulo Freire, na modalidade da educação de Jovens e adultos.
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POLYANA DOS SANTOS SOUSA
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ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: autonomia dos sujeitos na perspectiva da educação libertadora em Paulo Freire
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Fecha : 06-nov-2023
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A presente dissertação tem como eixo central a Alfabetização de Jovens e Adultos: autonomia dos sujeitos na perspectiva da educação libertadora em Paulo Freire. Tem como objetivo analisar o processo de alfabetização na Educação de Jovens e Adultos e suas contribuições para construção da autonomia e transformação dos educandos/as alfabetizandos/as. Para construção teórica trouxemos o contexto histórico da EJA, no Brasil, com ênfase no século XX, dialogamos com as abordagens de alfabetização e apresentamos a alfabetização na perspectiva freireana. No campo metodológico trilhamos os caminhos da abordagem qualitativa de investigação e dialogamos com as categorias da totalidade, da contradição, da historicidade e da mediação do materialismo histórico dialético. A pesquisa foi regida pela abordagem interventiva da pesquisa-ação, onde tivemos oito alfabetizandos/as participantes do estudo. O lócus da investigação foi a Escola Municipal Mariana Luz. Para construção dos dados utilizamos diário de campo, gravações, realização do círculo de cultura, em que foi possível fazer o levantamento do universo vocabular e seleção da palavra geradora, onde utilizamos o texto coletivo que nos possibilitou captar as problemáticas mais recorrentes. Para análise dos dados iniciamos pelas memórias de vida os alfabetizandos/as trazem para sala de aula, apresentamos ainda como a práxis alfabetizadora freireana pode contribuir para construção da autonomia dos sujeitos, trazendo relatos e experiências dos participantes sobre como a alfabetização pautada numa educação libertadora transformou suas vidas.
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JAIRO BELCHIOR FREITAS OLIVEIRA
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LIMITES E POSSIBILIDADES DAS APRENDIZAGENS COLABORATIVAS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA POR MEIO DO APLICATIVO WHATSAPP
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Fecha : 03-nov-2023
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O objetivo do estudo é analisar as aprendizagens colaborativas desenvolvidas por professores de Língua Portuguesa, por meio do aplicativo WhatsApp, entre os alunos do 9º ano da rede pública municipal de ensino de Marabá-PA. Para tanto, alguns passos foram seguidos: caracterizamos as aprendizagens colaborativas promovidas por professores de Língua Portuguesa do 9º ano da rede pública municipal de ensino de Marabá, desde o planejamento, com destaque para a utilização do aplicativo WhatsApp; descrevemos os principais desafios dos professores na utilização deste aplicativo como ferramenta de ensino nas aprendizagens colaborativas entre os estudantes; e identificamos as relações entre as redes colaborativas de aprendizagem promovidas pelos estudantes, por meio do aplicativo WhatsApp, e a mediação dos professores de Língua Portuguesa. Trata-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, realizada em duas fases: levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, sendo realizado entrevista semiestruturada e análise documental na última fase. Do ponto de vista teórico, dialogamos com autores que discutem o ensino de Língua Portuguesa, as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na educação e o Letramento Digital. Os participantes da pesquisa foram quatro professores de Língua Portuguesa da rede municipal de Marabá/PA que atuam em turmas de 9º ano. Os dados foram organizados em categorias e a análise seguiu os encaminhamentos do método de triangulação. Os resultados indicam a falta de acesso, bem como a questão da qualidade do acesso às TDICs. A dificuldade em avaliar individualmente os alunos nas atividades coletivas foi apontada como uma das principais dificuldades para desenvolver atividades colaborativas. Ficou evidente também que, apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas, os professores demonstraram-se comprometidos com as aprendizagens, buscam novas estratégias de ensino e desenvolvem atividades colaborativas com o uso do WhatsApp, sempre que necessário. Os dados sinalizam para a necessidade de se discutir amplamente a questão investigada, pois trata-se de um tema atual e de fundamental importância, e que nos ajuda a compreender cada vez mais a inserção de novas tecnologias no ambiente escolar e a possiblidade de aprendizagens colaborativas por meio do aplicativo WhatsApp.
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SANDRA REGINA ALVES RAMOS DE CASTRO
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CONTOS, ENCANTOS E PIRILAMPOS: VIVÊNCIAS LITERÁRIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
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Fecha : 31-oct-2023
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Este estudo tem como foco a análise da literatura infantil no contexto das práticas pedagógicas implementadas em uma instituição de ensino municipal voltada à
educação infantil, localizada no município de São Luís. Para a condução desta
pesquisa, utilizamos como fonte de informações os relatos e vivências de um grupo
de 22 crianças matriculadas no Infantil II, bem como as perspectivas de quatro
professoras envolvidas neste ambiente educativo. A abordagem adotada é de
natureza aplicada, fundamentando-se em uma metodologia qualitativa e ancorada na
pesquisa de campo. Por meio deste método, realizamos rodas de conversa e
dinâmicas de contação de histórias. A base teórica desta pesquisa reúne as
contribuições de diversos autores renomados, tais como Sarmento (2005, 2011),
Ariès (2012), Corsaro (2011), Abramovich (2009) e Cosson (2014), todos eles
conhecidos por seus estudos no âmbito da infância e da literatura infantil. Além
disso, para aprofundar a discussão sobre o ato de brincar e seu impacto na
construção social da criança, fazemos uso das obras de Merleau-Ponty (2000),
Kishimoto (2002), Freitas e Aguiar (2012), bem como Salles e Faria (2012). No que
tange à contação de histórias e sua relevância como prática pedagógica, recorremos
aos estudos de Busatto (2006), Schermack (2012), Halbwachs (1990), Benjamin
(1986) e Zumthor (1993, 1997). Além disso, no contexto da educação infantil,
exploramos as obras de Abramovich (2009), Bettelheim (1980, 2003), Santos (2006),
Regatieri (2008), Matos e Sorsy (2005) e Ingold (2008) para enriquecer nossa
análise. Autores como Porto e Lima (2016), Pérez-Escamilla et al. (2017), Peroza e
Martins (2016), Pinto (2021), Barreto e Gatti (2009) também contribuem de maneira
significativa para o debate sobre a formação de professores e professoras para
atuarem na educação infantil. Os resultados apontaram para a importância da
formação contínua dos educadores e educadoras na promoção da arte de narrar
histórias, destacando que a troca de experiências entre esses profissionais se
mostra fundamental para o aprimoramento dessa prática pedagógica. Além disso, a
pesquisa ressaltou o desafio de conciliar a tradição da contação de histórias com o
uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) na educação
infantil. O ateliê realizado com as educadoras se mostrou um espaço enriquecedor,
permitindo o compartilhamento de saberes e reflexões acerca da prática. Nossa
investigação evidencia que a contação de histórias na educação infantil transcende o mero entretenimento, contribuindo para o desenvolvimento global das crianças. Esta
prática estimula habilidades linguísticas, criatividade, o interesse pela leitura e
escrita, além de proporcionar um ambiente envolvente e significativo para promover
o desenvolvimento integral das crianças.
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MARCIO RONALD LOPES
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ALUNOS INDÍGENAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR DO MARANHÃO: ENTRE OS CAMINHOS DE AÇÕES AFIRMATIVAS E TRILHAS DE DIÁLOGOS INTERCULTURAIS
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Fecha : 27-oct-2023
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Resistir para existir foi e é o lema dos povos indígenas. Assim, as lutas pelos seus direitos
enquanto cidadãos e cidadãs, de culturas específicas e diferenciadas, já fazem parte da
legislação brasileira. Entre outros destacamos a garantia da educação em todos os níveis de
ensino, respeitando os processos próprios de aprendizagem de cada povo. Esta pesquisa analisa os desafios do acesso e da permanência enfrentados pelos alunos indígenas na Educação Superior nas cidades de Imperatriz e Grajaú, no estado do Maranhão. A referida pesquisa está fundamentada na abordagem qualitativa, por esta oportunizar a compreensão dos significados atribuídos pelos participantes em contextos específicos. Contribuíram com a pesquisa alunos indígenas da Universidade Federal do Maranhão Imperatriz e Grajaú. Desta última participaram alunos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica PARFOR. A pesquisa também foi realizada na Faculdade de Educação Santa Terezinha
FEST. Utilizamos a entrevista como instrumento para analisar os desafios no acesso e na
permanência dos alunos indígenas nas instituições supracitadas. A pesquisa apontou que as
lutas travadas por povos indígenas de outros países da América do Sul, como Colômbia, Peru,
México e Bolívia, para o exercício do direito à educação formal contribuíram no contexto
histórico de políticas educacionais indígenas do Brasil. Os estudos durante a pesquisa
apontaram que, embora a política de cotas para os indígenas exista, nem todas as IES do Brasil tem política que incluam os alunos indígenas no acesso e na permanência nas Universidades. A pesquisa apontou que as IES pesquisadas possuem ações afirmativas voltadas ao apoio aos alunos indígenas, seja nas fases de ingresso à graduação, em vestibulares e acompanhamento de editais, seja com apoios financeiro e pedagógico durante os períodos de curso. Por fim, foi destacada a existência de preconceito, discriminação e racismo enfrentados pelos alunos indígenas no ambiente acadêmico, bem como a maneira como eles lidam com essa realidade, buscando (re)construir e (re)significar suas identidades.
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CÍNTIA VALERIA DE SOUZA SILVA
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MULHERES NEGRAS MILITANTES NA EDUCAÇÃO EM AÇAILÂNDIA, MARANHÃO
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Fecha : 26-oct-2023
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Vivemos em uma estrutura sedimentada pelas opressões de gênero e raça que atinge a
população negra, em especial as mulheres, que, desde o processo de escolarização, são
silenciadas e atingidas por uma política educacional que não contempla a pauta racial como
prioridade na agenda. Frente a essa realidade, este trabalho tem como objetivo compreender a
trajetória educacional de mulheres negras e militantes no município em Açailândia,
Maranhão, Brasil. A base teórica é fundamentada preferencialmente em autoras negras,
almejando fortalecer e dar visibilidade para estas literaturas, assim temos nomes como:
Ribeiro (2018), Hooks (2019), Gomes (2012), Davis (2018), Silva (2019). Para tanto,
utilizamos como metodologia a abordagem qualitativa, com o método da história oral e a
técnica de pesquisa entrevistas semiestruturadas. Diante do estudo, foi possível inferir que as trajetórias de vida todas foram, em algum momento, marcadas pela nocividade do racismo, exigindo destas sujeitas luta constante pela efetivação de direitos. Acreditamos que é urgente pensar a construção de um projeto de educação que reconheça e valorize as identidades negras. Contudo, como produto desta dissertação, elaboraramos um podcast com as narrativas exposta em uma roda de conversa, pois entendemos que está ferramenta é um instrumento educativo que tem o poder de compartilhar histórias, saberes e, principalmente, ações antirracistas no contexto educacional.
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MARIA DOS REIS DIAS RODRIGUES
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EXPERIÊNCIAS EM EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA COM CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA PÚBLICA NO MARANHÃO
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Fecha : 20-oct-2023
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No estudo sobre as Experiências em Educação Antirracista com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola pública no Maranhão justificamos a problematização do racismo na escola, evidenciando a existência da história da África e afro-brasileiros, esta, a ser conhecida e valorizada. Temos como objeto a Educação Antirracista, discutindo acerca de como as percepções das crianças sobre o racismo na escola se configuram no silenciamento e nas formas de superação. Partimos da problemática de invisibilização do racismo na escola. Nessa trajetória, propomos os objetivos de evidenciar as interfaces entre a construção da identidade negra e as relações raciais em minha trajetória de vida e formação, buscamos contextualizar as categorias que fundamentam a Educação Antirracista com crianças, para tanto, delinear o percurso metodológico de nossa pesquisa com crianças, e, nesse interim, apresentar como se elaborou o paradidático A Professora Marrom produto da pesquisa. Portanto, citamos as contribuições de Almeida (2019), Cavalleiro (2001; 2006; 2021), Gomes (2005; 2008; 2012; 2017), Kilomba (2019), Lopes (2005), Munanga (2005; 2020), Nascimento (2016), Ribeiro (2018; 2019), Sobral (2011; 2014), recorremos a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Brasil, 1996); Lei 10.639 (Brasil, 2003; Parecer n. 03 (Brasil, 2004), que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; dentre outros. Referenciamos as categorias criança e infância em Sarmento (2005), e, utilizamos os estudos com narrativas infantis de Passeggi (2011; 2016), Cruz (2008), as Rodas de Conversa em Warschauer (2004), a Análise de Conteúdo (AC) em Bardin (2016), Larrosa (2002; 2011) que fundamenta a abordagem da categoria experiência, como também Dominicé (2010) e Delory-Momberger (2006; 2014) a fim de embasar a escrita da história de vida e formação. A pesquisa qualitativa com foco nas narrativas com crianças permitiu partilhar experiências ao ouvir as crianças a respeito do racismo, com a finalidade de trabalhar a Educação Antirracista. Situamos o estudo numa escola pública municipal, sendo alvo uma turma de 3o ano do Ensino Fundamental, na faixa etária entre 8 e 9 anos de idade. Realizamos seis Rodas de Conversa, com vinte crianças, em grupos, registramos os relatos, levantamos critérios para escolha das participantes, no tocante à produção e análise dos dados, escolhemos Bardin (2016). Como produto da pesquisa escrevemos o livro paradidático A Professora Marrom com base nas conversas com as crianças, a obra aborda uma prática docente que recorre à Literatura para mediar as relações raciais de conflitos. A relevância social do estudo se firma na possibilidade de dialogar sobre o racismo na escola com conhecimento crítico acerca das relações raciais no Brasil. Os resultados ensejam o diálogo para a construção de uma postura pedagógica fundamentada na Educação Antirracista, desta forma, aspiramos que as manifestações racistas sejam minimizadas, haja respeito às diferenças e que a criança seja sujeito de direitos e protagonista de sua história, com potencialidade para falar e ser ouvida na sua singularidade e pluralidade ao interagir em espaços de socialização.
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CLARICE ALVES DE OLIVEIRA
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POLÍTICAS EDUCACIONAIS DE ENFRENTAMENTO ÀS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIA ESCOLAR: uma análise da atuação do Comitê de Mediação de Conflitos de uma escola da rede pública estadual de educação do Piauí
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Fecha : 16-oct-2023
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A presente dissertação tem como objeto de estudo Políticas educacionais de enfrentamento às situações de violência na escola, da rede pública estadual de educação do Piauí e traz o seguinte problema de pesquisa: quais os impactos da política de enfrentamento às situações de violência escolar da rede pública estadual de educação do Piauí, a partir da atuação do Comitê de Mediação de Conflitos da escola? Dessa maneira, tem como objetivo geral: Analisar os impactos da política de enfrentamento às situações de violência escolar da rede pública estadual de educação do Piauí, a partir da atuação do Comitê de Mediação de Conflitos da Escola, escolhida. E como objetivos específicos: discorrer sobre a política estadual de enfrentamento às situações de Violência Escolar, demonstrando o impacto da atuação do Comitê de Mediação de Conflitos; caracterizar os principais tipos de violências que ocorrem dentro da escola e o perfil dos sujeitos que nelas estão envolvidos, a partir do banco de dados com registros de ocorrências relacionadas a conflitos e/ou atos infracionais produzidos nesse espaço; identificar se os princípios e diretrizes que fundamentam a mediação de conflitos e as práticas restaurativas estão inseridos na Proposta Pedagógica (PP) da escola; descrever como o Comitê de Mediação de Conflitos da referida Escola está constituído e como desenvolve suas atribuições; propor junto à escola um curso de formação aos professores e demais profissionais da educação, voltado para o enfrentamento das situações de violência escolar. A perspectiva metodológica adotada foi a da abordagem qualitativa, tendo como instrumentos de coleta de dados a análise documental- Projeto Político Pedagógico da escola, Regimento Interno, Documento de Criação do Comitê de mediação, dados estatísticos do atlas da violência do ano de 2021, dados estatísticos da Companhia de Policiamento Escolar (CIPE) nos anos de 2014 a 2022, a entrevista semiestruturada e revisão bibliográfica. A base teórica foi pautada nos autores: Freire (1996), Abramovay e Rua (2002), Charlot (2002), Bourdieu (2014), dentre outros. Como produto final da pesquisa elaboramos um Curso de formação de professores voltado para enfrentamento das situações de violência escolar, que será desenvolvido num Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), voltado para enfrentamento das situações de violência escolar, através da mediação de conflitos. Os resultados apontam que: a) a política estadual de enfrentamento às situações de violência escolar advém da área jurídica, mas no decorrer dos anos tem ganhado espaço no ambiente escolar e figurado como um meio alternativo de resolução de conflitos que surgem na escola, favorecendo assim, a cultura de paz; b) não existe um banco de dados na escola investigada, com os registros dos principais tipos de violências que ocorrem dentro da escola e o perfil dos sujeitos que nelas estão envolvidos; c) a PP não aborda de forma clara e explícita a mediação de conflitos; d) o comitê é constituído por doze pessoas, mas alguns membros precisam entender seus papéis perante a escola; e) a política educacional, através do comitê de mediação, ainda não está estabelecida, efetivamente.
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AURINEIDE DE AGUIAR SILVA ARGEL
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A PRODUÇÃO DE SENTIDOS SOBRE A CULTURA INFANTIL E A REPRESENTAÇÃO PROFESSOR/ALUNO NO LIVRO 'CAZUZA' NO INÍCIO DO SÉCULO XX
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Fecha : 29-sep-2023
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O livro 'Cazuza', escrito pelo maranhense Viriato Corrêa, no início do século XX, traz na sua estrutura uma narrativa infantil que engloba o âmbito educacional. Nele é possível acompanhar a trajetória do menino Cazuza, protagonista do livro, que é autobiográfico e ficcionalizado, pelos seus primeiros anos de formação escolar. Ele começa a vida estudantil frequentando a escola do povoado, de educação autoritária e que tinha a palmatória como ―ferramenta de motivação; depois, com a mudança dos seus pais, vai para a escola da Vila, que conta com uma professora formada na capital do estado e apresenta uma educação mais
afetiva e humanista; e, por fim, chega à escola da Capital, São Luís, com uma educação mais
diversa, onde os aspectos sociais eram mais destacados, como a discriminação social, afeita
ao modelo de educação dita moderna, com traços do modelo econômico e racial que marcava
a sociedade de então. A pesquisa que empreendemos envolve o universo da cultura infantil
em que a narrativa se passa, bem como os saberes docentes e a produção de sentido que o
livro efetiva em relação à educação infantil, no Maranhão do início do século XX. A pesquisa
tem por objetivo geral analisar de que forma a cultura infantil, em meio às práticas
pedagógicas, é construída discursivamente, no meio educacional. Nos objetivos específicos,
ela se pretende a: a) Demonstrar a influência das representações sociais dos professores sobre a cultura infantil no desenvolvimento da criança; b) Averiguar como a produção dos sentidos dos sujeitos integrantes do universo escolar constrói as práticas pedagógicas; c)
Contextualizar as práticas pedagógicas, comparativamente, entre contextos de início de século. O estudo envolve conceitos de autores dos campos da Pedagogia, Sociologia da Infância, História da Educação, Análise do Discurso, como: Almada (2018), Corsaro
(2011), Quinteiro (2009), Pimenta (2012), Andrade (1984) Silva (2015), Mussalim (2012);
Foucault (1970), Aroche, Pêcheux, Henri (2020). E, dentre os conceitos arrolados do campo
da Análise de Discurso de Linha Francesa e que ajudam a compreender a produção discursiva
do livro, estão os de Formação Ideológica (FI) e Formação Discursiva (FD). O trabalho se
debruça sobre a materialidade discursiva, formada pelos trechos escolhidos da obra original (o livro 'Cazuza', de Viriato Corrêa) para, a partir dela, avaliar os fios do discurso que a
narrativa do livro Cazuza apresenta, e como esse discurso está determinado pela formação
ideológica do positivismo, na educação, do progresso, na sociedade e da meritocracia, nas
relações pessoais. E ainda como ele está inserido no campo das formações discursivas do
início do século, que valorizam a disciplina, o enciclopedismo, a ordem para se alcançar um
fim desejado, numa relação diretamente intrínseca com as FIs. Por fim, constata-se que o
meio educacional no Maranhão, como é visto na narrativa da personagem Cazuza, assim
como em outros estados, espelhava as dificuldades próprias do contexto social, fazendo
perceber, nas formações discursivas, os aspectos ideológicos que envolviam as relações
socioeducacionais no início do século.
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ALINE DE SOUSA SILVA GUAJAJARA
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NARRATIVAS DOS TUA`UHEZ DA ALDEIA NOVO FUNIL SOBRE A HISTÓRIA E CULTURA DO POVO TENETEHAR/GUAJAJARA: FORTALECIMENTO PARA A IDENTIDADE CULTURAL
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Fecha : 28-sep-2023
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As narrativas dos tua`uhez são indispensáveis para a transmissão dos conhecimentos
tradicionais dos povos indígenas. É a partir delas que se aprende sobre suas histórias e
culturas e isso se dá através da oralidade. Por meio desta, os tua`uhez passam para nova
geração todo seu aprendizado, fortalecendo a identidade cultural de seu povo. Diante disso,
esta pesquisa objetivou analisar as contribuições das narrativas dos tua`uhez sobre a história e cultura para o fortalecimento cultural do povo guajajara. Tivemos como base o enfoque
etnográfico, que possibilita as descrições eventuais do cotidiano de uma cultura ou um grupo,
visando compreender o objeto em suas múltiplas dimensões, em uma abordagem qualitativa.
Nossos interlocutores foram os tua`uhez da comunidade, bem como os jovens e as professoras da Escola Indígena Kwarahy. Utilizamos a entrevista com base em eixos relacionados tanto aos objetivos da pesquisa, quanto aos interlocutores. A pesquisa foi desenvolvida na aldeia Novo Funil, terra indígena Araribóia, em Amarante do Maranhão. A investigação nos possibilitou conhecer a história e cultura do povo guajajara. Além disso, foi possível constatar que os jovens não dão mais a atenção devida para os momentos de escuta sobre as narrativas dos tua`uhez, que é a principal forma de transmissão de conhecimentos indígenas. Além disso, a escola, enquanto espaço de ensino e aprendizagem, não aborda sobre as histórias e culturas indígenas. A pesquisa apontou, ainda, que as professoras não têm domínio sobre o mito de origem de seu povo. Com isso, foi elaborado um livro paradidático para escola da aldeia Novo Funil, contendo a descrição de mito e ritos, o que acreditamos servir como um produtivo recurso pedagógico. Com este trabalho, concluímos que os mitos e rituais estão deixando de existir, justamente pela falta de conhecimento daqueles que ficam depois da partida dos tua`uhez. Portanto, mais do que nunca esses saberes precisam ser valorizados, não somente por quem transmite, mas, mais ainda, por quem aprende.
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LÉIA DE OLIVEIRA RIBEIRO
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COMBATE À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Ações de educação popular desenvolvidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher - CRAM em Açailândia MA
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Fecha : 21-sep-2023
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A presente dissertação é motivada pela minha vivência como advogada do Centro de Referência e Atendimento à Mulher de Açailândia MA - CRAM órgão que acolhe e atende mulheres em condição de violência doméstica e familiar, bem como minha militância em direitos humanos, e membra da Comissão da Mulher e da Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil OAB/MA. O trabalho desenvolvido no CRAM no combate à violência contra mulher como garantia de direitos humanos, e realizado de duas formas: Mulheres vítimas de violência doméstica (asseguradas pela medida protetiva concedida pela Justiça), e trabalho preventivo através da educação popular no qual estimula as mulheres a identificarem se estão ou não vivenciando uma relação abusiva, e como orientá-las no processo de denúncia. O objetivo consiste em trabalhar as práticas educativas desenvolvidas pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher CRAM, através da pesquisa-ação na perspectiva da Educação Popular, para formação das mulheres açailandenses no combate as variadas formas de violência e violação dos seus direitos. Este último, é o objeto dessa dissertação. Para isso, busco entender as concepções das mulheres pesquisadas sobre o que elas compreendem como violência doméstica, educação como forma de transformação social; como se enxergam como mulher. A pesquisa consiste em um estudo de natureza qualitativa, do tipo pesquisa-ação (Thiollent, 2011), com a participação de oito mulheres atendidas no CRAM. O trabalho está ancorado nos pressupostos teóricos de Freire (1996,2003,2011,2021), e em autoras como Hooks (2017), Miranda (2022), Teles (2012) dentre outras. A partir disso, construímos reflexões sobre a questão da autonomia e empoderamento. Para a construção dos dados foram utilizadas observações, diário de campo, análise de documentos e os círculos de cultura. Dessa forma, foram organizados os temas, subtemas, palavras e expressões geradoras. Na análise prévia dos dados construídos, buscamos refletir sobre as palavras geradoras e na situação-problema-desafio, dentre outros resultados, constatamos que as mulheres já compreendem que viveram e por isso, romperam o ciclo de violência. E as que ainda estão em uma relação abusiva, buscam informações, fortalecimento e conhecimento para romperem o ciclo da violência.
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FRANCISCO DARCIO BARBOSA DA SILVA SA
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ENSINO DE GEOGRAFIA E PANDEMIA DA COVID-19: DESAFIOS E PRÁTICAS DE ENSINO DE PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE IMPERATRIZ-MA
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Fecha : 15-sep-2023
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O objetivo do presente estudo é analisar os desafios vivenciados pelos professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental da rede pública municipal de Imperatriz-MA, ao assumirem as atividades escolares com a mediação das plataformas digitais, durante a pandemia do novo Coronavírus. Assim foi sendo construída as seguintes questões problematizadoras, às quais tiveram o intuito de explicar a realidade das escolas e qual o perfil dos professores de Geografia dos anos finais do ensino fundamental da rede pública municipal de Imperatriz-MA, durante o período de isolamento social devido à pandemia do novo Coronavírus. A caracterização das práticas pedagógicas dos professores de Geografia e quais alternativas utilizadas por esses docentes no processo ensino-aprendizagem, durante a pandemia do novo Coronavírus, e desse modo investigar os desafios que foram experienciados e outras possibilidades utilizadas por esses professores, ao assumirem as atividades escolares com a mediação das plataformas digitais, durante a pandemia. Desse modo tais questões foram importantes pois contribuíram no direcionamento dos caminhos percorridos durante a pesquisa e que melhor nos orientaram para a obtenção de respostas aos objetivos propostos. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de cunho exploratório e descritiva, cuja abordagem é qualitativa, que se utiliza de entrevistas semiestruturadas e de análise documental, como instrumentos de produção de dados, aplicados a dez professores de Geografia que trabalham na rede pública municipal de Imperatriz- MA, no polo II Bacuri. Do ponto de vista do referencial teórico, dialogou-se com Alfino (2019), Pacheco (2020), Júnior (2020), Silva (2019), Santos (2020) e Alves (2020), dentre outros, que nos ajudaram a refletir sobre o Ensino de Geografia e as práticas docentes mediada pelas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), suas reais condições e adversidades de aplicação no processo ensino-aprendizagem, especialmente durante a pandemia do novo Coronavírus. Os dados evidenciaram que os professores reconhecem a importância da utilização das TDICs no ensino de Geografia, nas escolas da rede pública municipal de Imperatriz, principalmente no contexto da pandemia da Covid-19. Mas reconhecem também que estão inseridos em uma realidade educacional onde há muitos desafios a serem enfrentados. Foi verificado que houve iniciativas, por parte do poder público municipal, direcionadas ao sistema de ensino, nesse período, com o intuito de garantir o melhor desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, mas estas não surtiram o efeito desejado. Para os professores, as escolas precisam de maiores investimentos e atenção governamental na sua estrutura e em equipamentos, o que tem contribuído para fragilizar ainda mais o trabalho pedagógico dos professores de Geografia.
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JACIARA DA SILVA ARRUDA
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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO: desafios do acesso e da permanência estudantil no Campus Imperatriz
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Fecha : 05-sep-2023
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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) como modalidade de ensino é uma política
pública de educação. Este trabalho discute a EJA como um direito de todos e que a
aprendizagem se dá ao longo da vida. A proposta da modalidade é incluir socialmente
atendendo um público com características específicas. Seus estudantes são jovens e
adultos trabalhadores que retomam suas trajetórias escolares em busca de melhores
condições de vida, cidadania e emancipação. A partir desse contexto, a pesquisa
analisa os desafios para o acesso e permanência estudantil na Educação de Jovens
e Adultos no Instituto Federal do Maranhão - Campus Imperatriz. Trilhamos pela
História Oral com abordagem qualitativa como metodologia para conduzir a pesquisa
e usamos a entrevista como instrumento de coleta de dados. Os nossos interlocutores
são estudantes, professores, pedagoga, técnico em assuntos educacionais,
coordenador do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA) e o
coordenador do Núcleo de Assistência Estudantil (NAE). A pesquisa apontou que o
acesso à modalidade ainda carece de ampliação para incluir mais pessoas,
especialmente, as mais vulneráveis, outrossim, a permanência estudantil precisa do
fortalecimento e reestruturação das políticas de assistência e apoio ao estudante.
Embora os impasses e percalços ainda assolem a modalidade, reconhecemos que
esta avançou significativamente. Concluímos que a ampliação do acesso e a garantia
da permanência na EJA dependem do fortalecimento das políticas públicas de
educação com programas de assistência e serviços de apoio ao estudante, soma-se
a isso, o envolvimento de toda a sociedade em um contexto para além dos muros da
escola. Além disso, os professores podem contribuir aproximando o que os estudantes
esperam e o que a escola oferece, assim, o processo ensino aprendizagem se torna
significativo e promove o protagonismo estudantil. É a partir da ativa participação que
os estudantes movimentam suas histórias, trajetórias e visualizam seus saberes e
conhecimentos incluídos na educação. Ademais, a aprendizagem alicerça a
permanência estudantil, pois quando a escola assegura a aprendizagem e passa a ter
significado, os estudantes percebem que estudar é o caminho para a concretização
de seus sonhos e projetos de vida.
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JOHN JAMERSON DA SILVA BRITO
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NOSSA PRESENÇA INCOMODA!? A (re)produção dos currículos na formaçãoexperiência de sujeitosdocentes LGBTIA+
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Fecha : 26-jun-2023
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Narrar faz parte do processo de compreensão de trajetórias. Nesse texto a trajetória é currículo e este é trajetória! Não são coisas estáticas e muito menos fabricadas ao acaso, são vivas, modificadas e (re)produzidas constantemente. Sendo assim, as pessoas que delas fazem parte as (re)criam cotidianamente. Dessa forma, a presente dissertação tem como objetivo central refletir como a (re)produção dos currículos impacta a formaçãoexperiência de sujeitosdocentes LGBTIA+, pois acredita-se que o papel dos currículos nas trajetórias de vida modificam os percursos e caminhos que eles/as seguiram/seguem em seus processos (auto)formativos. O sustentáculo teórico/metodológico dessa pesquisa guia-se nas narrativas biográficas com Ferrarotti (2010), Josso (2010) e Souza (2007a, 2007b), nos estudos queerdecolonial para análise das experiências, por meio de Louro (2001, 2014, 2018), Lugones (2008, 2014) e Miskolci (2014, 2017), além das reflexões sobre as construções de gêneros e sexualidades, amparadas em Bourdieu (2012) e Foucault (1979, 2021). As discussões curriculares pós-críticas realizadas baseiam-se em Apple (2006), Paraíso (2015, 2016), Sacristán (2013, 2017) e Silva (2020), quanto aos estudos decoloniais, em Quijano (2005, 2010) e Walsh (2005). Os/as docentes participantes são dois professores e uma professora de Imperatriz/MA, da rede básica de educação, contatados/as com base na amostragem bola de neve, pautada em Vinuto (2014), a qual possibilita a comunicação com pessoas de grupos de difícil acesso por meio de uma rede de indicações entre eles/as. As narrativas foram gestacionadas a partir do movimento da Entrevista/conversa, metodologia dialogada com Ribeiro, Souza e Sampaio (2018), tendo a análise narrativa em Bolívar, Domingo e Fernández (2001) como cenário de fundo para compreensão das narrações dos/as docentes LGBTIA+. Através das viagensnarrativas, identificou-se o papel normatizador que o currículo tensionou/tensiona na formação dos/as docentes, de forma a engendrar marcas em suas trajetórias, que ora impactam para transgressão em suas práticas pedagógicas, e ora provocam a reprodução de práticas e discursos hegemônicos padronizadores, tendo como partilha comum o desejo e a necessidade da abordagem dessas temáticas em sala de aula, por conta do processo de suas próprias constituições enquanto sujeitos/as LGBTIA+.
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ROGERIO SALES SILVA
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A GESTÃO ESCOLAR E AS IMPLICAÇÕES DO RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EM INSTITUIÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS E PRIVADAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DE IMPERATRIZ-MA
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Fecha : 16-jun-2023
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O relacionamento interpessoal é um fator indispensável para qualquer organização, prioritariamente para as escolas, devido ao seu caráter formativo e social. Desse modo, a gestão escolar deve priorizar ações e estratégias para promover o desenvolvimento de um bom clima organizacional nas escolas. O objetivo geral foi analisar como a gestão escolar, através do relacionamento interpessoal, vem impactando no clima organizacional e implicando no cumprimento do papel pedagógico e social da escola, bem como no alcance de seus indicadores
educacionais. A investigação partiu a partir da conceituação e do entendimento do relacionamento interpessoal nas escolas, firmados por meio do materialismo histórico- cultural de Vigotski e da psicogenética e afetividade de Wallon. Quanto a perspectiva metodológica, utilizei da abordagem qualitativa e tive como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada e a observação direta. A pesquisa foi realizada em duas escolas da educação básica de Imperatriz do Maranhão, sendo uma da rede pública municipal e outra privada. Após a coleta de dados adotei a análise de conteúdo como instrumento para análise dos dados. A pesquisa evidenciou que o relacionamento interpessoal tem o poder de alterar todo o dinamismo de uma escola, implicando em fatores e resultados positivos ou negativos, dependendo da forma que a gestão escolar conduzir. Quanto mais democrática e humanizada for a gestão, melhor será o clima organizacional na escola, e as pessoas, por meio das equipes de trabalho, conseguem produzir mais de modo mais efetivo, e consequentemente, melhores serão os resultados. Do contrário, quanto mais autocrática e menos humanizada a gestão escolar conduzir suas atividades, mais distante a escola estará do seu objetivo pedagógico, estratégico e social e menor será o rendimento dos alunos nas avaliações internas e externas. De modo a evidenciar a importância do relacionamento interpessoal nas escolas, desenvolvi como produto final desta
pesquisa um material instrutivo e informativo, sendo uma cartilha, nas versões digital e física, a respeito do relacionamento interpessoal nas escolas. A cartilha é destinada a todos os servidores e funcionários da escola, e se aplica desde a gestão pedagógica até as atividades de nível operacional e tem como título: O Poder do Relacionamento Interpessoal na Escola.
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MARIANA MATOS SILVA
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O DOCUMENTO CURRICULAR DO TERRITÓRIO MARANHENSE (DCTMA) E SUAS IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE HISTÓRIA NOS ANOS INICIAIS - UMA ANÁLISE A PARTIR DA PERSPECTIVA INTERCULTURAL
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Fecha : 20-mar-2023
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Na contemporaneidade, dialogar a respeito de currículo compreende acessar diferentes esferas culturais, sociais e políticas de um território e seus pertencentes. Nesse sentido, um currículo democrático seria aquele que atento às culturas, diferenças e diversidades, consideraria as especificidades locais, ainda que sob orientações de políticas e documentos curriculares. O presente estudo conta com o Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) como objeto de pesquisa, tendo o foco na análise e problematização do componente curricular História, dos anos iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa documental, de natureza qualitativa, considera especialmente as chamadas Unidades Temáticas desse componente curricular na tentativa de identificar em que medida e de que maneira é possível uma educação à luz da perspectiva intercultural. De um modo geral, considerando as propostas presentes nas Unidades Temáticas em análise, o DCTMA denota uma constante contrariedade nas propostas dos objetos de conhecimento e suas habilidades. É possível identificar no organizador curricular do componente curricular História tentativas de trabalhar conhecimentos outros, mas, por outro lado, ele também minimiza as possibilidades de problematização das temáticas pela educação intercultural. As reflexões desenvolvidas serviram de base para a criação de um site direcionado especialmente ao público docente. Nele estão reunidas algumas sugestões didáticas interculturais para o ensino de História. A plataforma, além das recomendações curriculares, oferece o ambiente dos fóruns para o diálogo e trocas de experiência entre professoras e professores em busca do interculturalizar no currículo. A proposta como o site é possibilitar uma prática pedagógica capaz de criar conexões entre interculturalidade, DCTMA e docente como modo de indagar com a interculturalidade as vicissitudes do currículo no seu cotidiano.
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