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Banca de QUALIFICAÇÃO: RAYANNE CAROLINE VIANA MENDES

2024-07-02 10:56:16.79

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYANNE CAROLINE VIANA MENDES
DATA: 04/07/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: COSMOPERCEPÇÕES, TERRITORIALIDADE, RACISMO AMBIENTAL: conflitos ontológicos nas compreensões territoriais quilombolas em Monge Belo no vale do Itapecuru/MA
PALAVRAS-CHAVES: Cosmofobia; Território Quilombola Monge Belo; Licenciamento Ambiental; Racismo Ambiental; Itapecuru-MA.
PÁGINAS: 154
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: O Brasil tem em si uma vasta ocupação territorial e uma população extremamente múltipla, de maioria autodefinida como parda ou negra, com um número significativo populacional distribuído em comunidades tradicionais quilombolas. Compreendendo este perfil, o objetivo geral deste estudo se volta a analisar os fundamentos do racismo ambiental relacionado a processos de licenciamentos ambientais de grandes empreendimentos em comunidades tradicionais quilombolas, concebendo-os como territórios condicionados à cosmofobia colonizadora. Para melhor explicitação do problema, a estratégia de pesquisa se constitui metodologicamente como uma construção etnográfica da Comunidade Quilombola Monge Belo localizada no vale do Itapecuru- MA, que pelo processo legal e estadual tem seu território perpassado por grandes empreendimentos, como é o caso da Estrada de Ferro Carajás, ao mesmo tempo que enfrenta situações de conflito territorial com latifundiários, configurando-se como possibilidade de inserção na realidade social a ser investigada. O procedimento de coleta de dados foi construído mediante entrevista semiestruturada com a comunidade, com empresa de estudos ambiental e com a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular – SEDIHPOP, responsável pela supervisão dos processos de licenciamento e se propõe a garantir a realização da consulta aos povos e comunidades tradicionais, com elaboração de um roteiro de perguntas abertas, em local e horário previamente combinado. O primeiro capítulo da dissertação resgata a constituição histórica da Comunidade Quilombola Monge Belo. O segundo capítulo apresenta análises sobre as categorias de território desde a geografia, passando pela antropologia e chegando ao sentido dado à comunidade. Por fim, o terceiro capítulo apresenta a proposta de análise dos processos de licenciamento ambiental a partir da vivência da Comunidade Quilombola Monge Belo, atravessada pela proposta de desenvolvimento dos grandes empreendimentos. Mediante isto, abre-se a possibilidade de olhar de forma crítica para o processo de licenciamento e compreender se sua dinâmica pode ou não resultar em substanciais evoluções estruturais sustentáveis e globalizadas dos espaços em que são executados e ainda assim não se configurar como materialização de políticas públicas efetivas, bem como, no aprofundamento da pesquisa há a chance de entender como o racismo permanece incrustado e cômodo em diversos contextos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Interno - 2296805 - ARKLEY MARQUES BANDEIRA
Externo à Instituição - DAVID JUNIOR DE SOUZA SILVA - UNIFAP
Co-orientador - 1073685 - RARIELLE RODRIGUES LIMA

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