Banca de QUALIFICAÇÃO: DANNYLO FERREIRA FONTENELE
2021-12-13 09:10:26.009
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANNYLO FERREIRA FONTENELE
DATA: 14/12/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Plataforma Google Meet
TÍTULO: A prevalência de sobrepeso e obesidade em uma comunidade quilombola no estado do Maranhão.
PALAVRAS-CHAVES: Sobrepeso, Atenção à Saúde, Equidade em Saúde;
PÁGINAS: 28
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: INTRODUÇÃO: Mesmo com as mudanças no perfil epidemiológico a morbimortalidade da população brasileira ainda sofre influência: das diversidades regionais, das características socioeconômicas, dos fatores condicionantes e determinantes de saúde e do acesso aos serviços de saúde. As modificações epidemiológicas afetam toda a população, contudo seu impacto entre minorias étnicas e raciais no Brasil, em especial em comunidades quilombolas existe, contudo precisa ser mais estudado. (Silva AP et al., 2018). As DCNT são consideradas um grave problema de saúde pública, têm características multifatoriais, são influenciadas pelo Determinantes Sociais da Saúde (DSS), desenvolvem-se de forma lenta, progressiva e insidiosa no decorrer da vida de um indivíduo. O significativo aumento nas prevalências de obesidade é um fenômeno real, global, deletério e está aumentando em todas as faixas de idade com base nos resultados apresentados pelos estudos epidemiológicos. Como agravante, observou-se que a prevalência da obesidade é mais significativa nas famílias de baixa renda, que estão em situação de maior vulnerabilidade (FLOR LS, et al., 2017). As Comunidades Remanescente de Quilombo (CRQ) são grupos étnico-raciais definidos com base em critérios de auto-atribuição, contudo, são minoritários dentro a população negra. As CRQ, com trajetória histórica própria e relação cultural e territorial especifica, são um segmento populacional com características de vulnerabilidade social e informações escassas sobre o estado nutricional e fatores associados (ARRUTI, J. M, 2018). O estudo surge do interesse do pesquisador em responder à pergunta problema: qual a prevalência do Sobrepeso e Obesidade em indivíduos integrantes de uma Comunidade Remanescente de Quilombo? E as perguntas norteadoras: Quais são as características socioeconômicos e sociodemográficas? Há a associação entre essas características e o aparecimento de sobrepeso e obesidade nessa população quilombola? Quais as condições de saúde dessa população quilombola? Quais os hábitos de vida apresentados por esses indivíduos e a associação com o estado nutricional? Tendo em vista que conhecer a dimensão étnica do sobrepeso e obesidade no Brasil é relevante, assim como valorizar durante o estudo a trajetória socioeconômica desfavorável, pautada em elementos históricos relativos à escravidão, resultantes em mudanças nos indicadores antropométricos dos indivíduos (Vigitel, 2020). OBJETIVO: Avaliar fatores associados ao Sobrepeso e obesidade em quilombolas. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, analítico com abordagem quantitativa. (PEREIRA, 2008; MEDRONHO et al., 2009). O estudo será realizado junto à Comunidade quilombola de Santana dos Pretos, localizada no Munícipio de Pinheiro, Maranhão. A população da pesquisa está estimada em 302 pessoas com iguais ou maiores a 18 anos, de acordo com os dados obtidos das fichas de cadastro individual do E-SUS preenchidas pelo Agente Comunitário de Saúde da referida comunidade, com a cobertura de 100%, no ano de 2019. Esta pesquisa faz parte de um projeto maior denominado Impacto das Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Quilombos que foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário-Universidade Federal do Maranhão obtendo aprovação mediante o parecer Nº 2.626.680, conforme exigido pela Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Pesquisa, que regulamenta a pesquisa científica em seres humanos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3089365 - ANA HELIA DE LIMA SARDINHA
Externo à Instituição - JOSENEIDE TEXEIRA CÂMARA - UEMA
Interno - 406775 - NAIR PORTELA SILVA COUTINHO