PPGGEO/CCH

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VITOR RAFFAEL OLIVEIRA DE CARVALHO
DATA: 10/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala do Mestrado
TÍTULO: AS GEOTECNOLOGIAS NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS AGRÁRIOS: a técnica como ferramenta de empoderamento para uso do território pelas comunidades tradicionais no Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Conflitos agrários. Comunidades Tradicionais. Geotecnologias.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO: No presente trabalho, buscamos analisar o uso da cartografia e do geoprocessamento para a mediação de conflitos agrários, a partir dos estudos de dos casos de comunidades localizadas nos municípios maranhenses de Timbiras; Morros; Codó; Itapecuru-Mirim; e, Santa Rita. Os avanços tecnológicos alcançados ao longo das últimas décadas têm permitido análises e diagnósticos ambientais cada vez mais eficientes, estando, ao longo do tempo, cada vez mais inter-relacionados; o exemplo do uso de novos recursos computacionais aliados a outras tecnologias com o objetivo de precisar a informação sobre determinado fenômeno ou evento. Tais ferramentas computacionais fez com que a análise e modelagem de dados se tornassem mais exploradas, e com isso, tornou-se tendência para inúmeras aplicabilidades no Brasil e no mundo. Nesta pesquisa, o território aparece como o produto da ação de comunidades tradicionais ao longo de muitas décadas dentro de uma parte do território do Estado do Maranhão, ao passo que outras territorialidades, a exemplo da territorialidade do agronegócio, pressionam o primeiro a dar espaço ao projeto de desenvolvimento - que faz parte do fortalecimento da ideia de nação e de, ordenamento territorial - dos dois últimos. O estado do Maranhão tem disputado com o estado do Pará o primeiro lugar no ranking de conflitos agrários, e o agravamento das tensões por terra e território se deve às diferentes racionalidades impressas no território – destaque para as políticas de desenvolvimento, a 14 exemplo do MATOPIBA - que conflituam pelas diversas formas de uso da natureza em razão da diversidade de povos indígenas e comunidades tradicionais existentes que entra em conflito com a perspectiva capitalista sobre o uso dos mesmos recursos. Nesse sentido, a criação de ferramentas e tecnologias interpretativas que auxiliem na compreensão do cenário agrário maranhense é de suma importância, além do que, qualificar e quantificar os conflitos agrários a partir das instituições de Estado é fundamental para fomentar ações em torno da garantia dos direitos tradicionais dos grupos sociais vulneráveis.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3250448 - ROBERTA MARIA BATISTA DE FIGUEIREDO LIMA
Interno - 2070026 - SAMARONE CARVALHO MARINHO
Presidente - 2018917 - SAVIO JOSE DIAS RODRIGUES