Banca de QUALIFICAÇÃO: THONDASON DHONAS DE JESUS COSTA
2023-09-05 17:05:25.367
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THONDASON DHONAS DE JESUS COSTA
DATA: 15/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: A ética cristã do amor ao próximo segundo Kierkegaard.
PALAVRAS-CHAVES: Ética. Subjetividade. Amor. Próximo.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: O ser humano, no instante em que constata o conjunto de possibilidades,
passa a refletir sobre a sua relação com o mundo, consigo mesmo e com Deus. É na
liberdade de escolher, frente às diversas possibilidades, que o indivíduo consolida sua
existência. A antropologia filosófica de Kierkegaard propõe uma existência humana
pautada na complexidade entre a alma e o corpo e ultrapassada pelo espírito, ou seja,
fazendo com que ele tome uma forma específica de viver sua existência através das
relações humanas, religiosas e sociais, o que difere dos animais. A ética cristã do amor
ao próximo segundo Soren Aabye Kierkegaard tem uma abordagem voltada no
indivíduo ao penetra na sua interioridade, pautando sua fé na singularidade, liberdade e
na subjetividade. Ao analisar a As obras do amor publicada em 1847, percebemos que o
filósofo não tem como objetivo a generalização do ser humano, mas do respeito da
singularidade. Kierkegaard mostra que o amor, é baseado no mandamento máximo
cristão, e que é visto por meio das obras do indivíduo; tal propósito tem uma visão
existencialista, pois o sujeito deve iniciar sua reflexão sobre si mesmo, e posteriormente
se relacionar com o outro, ele deve aprender a si amar, para amar o outro, nascendo uma
ética cristã do amor, pautada na conduta do indivíduo. O ser humano está igualmente
em relação consigo mesmo, usando as possibilidades existenciais para encontrar um
eu. Quando o indivíduo encontra dificuldade de manter essa relação consigo mesmo e
com o Deus, consequentemente o conduz ao desespero. O desespero que o filósofo
apresenta no livro As obras do amor, é o mesmo que o ser humano sente quando vive a
morte do seu eu, o desesperado vive sem encontrar o verdadeiro sentido da vida, ele
quer ser um eu que não se é realmente. Na ética do amor, o ético não nega a
subjetividade, pois para amar o próximo, é preciso afirmar a subjetividade, a
individualidade; é preciso amar a si mesmo.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 515.695.743-91 - FRANCISCO VALDERIO PEREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - HUMBERTO ARAÚJO QUAGLIO DE SOUZA - UFJF
Presidente - 2250592 - LUIS HERNAN URIBE MIRANDA