Banca de DEFESA: JOYCILENE GARCES CANTANHEDE
2018-01-31 16:15:07.209
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOYCILENE GARCES CANTANHEDE
DATA: 23/02/2018
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE AULA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: VIOLÊNCIA CONTRA GESTANTES NAS COORTES PRENATAL BRISA RIBEIRÃO PRETO E SÃO LUÍS
PALAVRAS-CHAVES: Violência. coorte BRISA
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: A violência contra a mulher é fenômeno global que atinge todas as classes sociais,
etnias, religiões e culturas, ocorrendo em populações de diferentes níveis de desenvolvimento
econômico e social. (SÃO PAULO, 2010). Estudo comparativo de multipaíses, reitera a
variação, as elevadas taxas de violência e o parceiro como principal agressor. A variação na
violência contra mulher vai de 13% no Japão a 61% no Peru (SCHRAIBER et al., 2007).
Estudos internacionais de base populacional realizado por Garcia-Moreno e colaboradores
(2005) indicou que 15 a 71% das mulheres sofrem violência física e/ou sexual por um
parceiro íntimo em algum momento de suas vidas.
Desta forma, a violência constitui-se como um problema complexo, que destrói
vidas e compromete o desenvolvimento pleno e integral de mulheres. Porém, mais grave
ainda, tornam-se as situações de violência quando ocorrem à mulher durante o período
gestacional, trazendo um risco adicional (SILVA et al., 2011; LETTIERE; BITTAR, 2012).
Nesse caso, a violência não é dirigida apenas contra a mulher, há também o envolvimento de
uma criança ainda no útero, recém-nascida ou que já está no seu primeiro ano de vida, o qual
cresce em situação de violência (SILVA et al., 2011).
A violência, sob todas as formas, determina uma serie de consequências na saúde da
mulher. Causam danos significativos no bem-estar físico, sexual, reprodutivo, emocional,
mental e social do indivíduo e da família. Os desfechos imediatos e a longo prazo na saúde
que foram associados a violência contra mulher incluem traumatismos físicos, gravidez
indesejada, aborto, complicações ginecológicas, infecções sexualmente transmissíveis,
transtorno de estresse pós-traumático, entre outros (RACHANA et al., 2002; JOHNSON et
al., 2003; BACCHUS et al., 2004; PAREDES-SOLÍS et al., 2005; SILVERMAN et al., 2006;
VARMA et al., 2007). Há também uma série de complicações relacionadas com a gravidez,
como aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro e baixo peso ao nascer associados com
a violência durante a gravidez (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE- OMS, 2012).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 1983977 - ROSANGELA FERNANDES LUCENA BATISTA
Externo à Instituição - VIVIANE CUNHA CARDOSO - USP