Banca de DEFESA: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA
2021-01-22 10:44:34.099
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCA RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA: 19/02/2021
HORA: 08:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: PERFORMANCE DIAGNÓSTICA DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL NA DETECÇÃO DE OBESIDADE E PONTOS DE CORTE DE INDICADORES DE OBESIDADE PARA PREDIÇÃO DE DESFECHOS CARDIOMETABÓLICOS.
PALAVRAS-CHAVES: Índice de massa corporal; Percentual de gordura corporal; Índice de
massa gorda; Sensibilidade; Pontos de cortes
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Epidemiologia
RESUMO: A obesidade é um fator risco reconhecido para o desenvolvimento de desfechos cardiometa-
bólicos. Assim, é importante avaliar os indicadores usados para o diagnóstico da obesidade.
A presente tese é composta por dois artigos. No primeiro, avaliou-se a capacidade diagnós-
tica do índice de massa corporal (IMC) na detecção da obesidade segundo três diferentes
pontos de corte para o elevado percentual de gordura corporal (%GC). Este estudo foi
realizado com 2.447 adolescentes de 18-19 anos da coorte de São Luís de 1997/98 e 951
adultos de 21-23 anos da coorte de Ribeirão Preto de 1994. A análise da área sob a curva
ROC (AUC) foi utilizada para avaliar o desempenho do IMC. A capacidade diagnóstica do
IMC variou conforme os pontos de corte do %GC utilizados, com a idade e com o sexo. O
uso de pontos de corte mais altos para o %GC resultou em aumento na sensibilidade do
IMC, com redução no número de resultados falsos positivos e aumento dos falsos positivos.
No segundo artigo, investigou-se os pontos de corte ideais do %GC, índice de massa gorda
(IMG) e IMC para detecção de fatores de risco cardiometabólicos. Este estudo incluiu 3.517
adultos aos 30 anos da coorte de Pelotas de 1982 e 1.696 adultos aos 37-39 anos da coorte de
Ribeirão Preto de 1978/79. Utilizou-se análise da curva ROC para determinar os pontos de
cortes ideais para predição da pressão arterial sistólica e diastólica, glicemia, triglicerídeos,
colesterol total, LDL colesterol, HDL colesterol, proteína C reativa e hemoglobina glicada.
Os valores do %GC variaram de 25,2 a 27,8 nos homens e de 37,4 a 39,7 nas mulheres, aos
30 anos; e de 26,1 a 27,8 nos homens e de 38,5 a 42,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Para o
IMG (kg/m2
) os valores variaram de 6,3 a 7,5 nos homens e de 9,5 a 10,8 nas mulheres,
aos 30 anos; e de 7,3 a 7,8 nos homens e de 10,2 a 12,2 nas mulheres, aos 37-39 anos. Os
valores de corte do IMC (kg/m2
) variaram de 26,3 a 27,3 nos homens e de 25,4 a 27,2
nas mulheres, aos 30 anos; e de 28,3 a 29,0 nos homens e de 27,2 a 29,6 nas mulheres,
aos 37-39 anos. Os indicadores apresentaram AUC próximas e com poder discriminatório
baixo a aceitável. Os achados dos estudos mostram que o uso de diferentes referências
para a classificação do elevado %GC implicou em diferenças na capacidade diagnóstica do
IMC, e que os indicadores baseados na gordura corporal não diferiram significativamente
do IMC para prever a maior parte dos fatores de risco cardiometabólicos.
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MEMBROS DA BANCA:
Interno - 407662 - ALCIONE MIRANDA DOS SANTOS
Presidente - 407209 - ANTONIO AUGUSTO MOURA DA SILVA
Interno - 1210245 - CECILIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO DE ALMEIDA
Externo ao Programa - 2433740 - SUELI ISMAEL OLIVEIRA DA CONCEICAO
Externo à Instituição - SYLVIA DO CARMO CASTRO FRANCESCHINI - UFV