Banca de DEFESA: MARIA JHANY DA SILVA MARQUES
2022-02-25 16:39:54.739
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JHANY DA SILVA MARQUES
DATA: 24/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
TÍTULO: Repercussões respiratórias e motoras em pacientes que necessitaram de internação em unidade de terapia intensiva por COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: Infecções por coronavírus; Unidade de Terapia Intensiva; Força Muscular; Capacidade Funcional.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução: A COVID-19 é uma doença multissistêmica que acomete o sistema
musculoesquelético, com prejuízos na força muscular e funcionalidade. Objetivo: Avaliar
repercussões respiratórias e motoras após a alta hospitalar em pacientes que necessitaram de
internação em unidade de terapia intensiva (UTI) por COVID-19. Métodos: Estudo transversal
com adultos internados em UTI COVID de um hospital universitário em 2020. Dados
sociodemográficos e clínicos foram obtidos de prontuários eletrônicos. A funcionalidade foi
avaliada através de entrevista telefônica com aplicação dos índices de Barthel e Katz e escala de
Karnofsky. A força muscular respiratória e periférica foram mensuradas através de
manovacuometria e dinamometria. Variáveis quantitativas de características demográficas e de
saúde foram expressas por meio de média e desvio padrão e as qualitativas foram apresentadas
como frequências absolutas e relativas. Para investigar o efeito do tempo de ventilação
mecânica invasiva (VMI) na força muscular periférica e respiratória foram realizadas regressões
lineares. Para análise das relações entre a força muscular periférica e respiratória foi construída
uma matriz de correlação de Pearson e para saber o quanto os valores dos percentuais previstos
para as pressões respiratórias dos pacientes diferem foi utilizado um modelo misto. Todas as
análises foram realizadas através do software R 4.1.0 com auxílio dos lme4 e lmerTest.
Resultados: Avaliou-se 21 pacientes após 240 a 365 dias da alta hospitalar, em sua maioria
homens (76,19%), pardos (66,67%), com idade média (±DP) da idade 49 (±12,88) anos, com
fatores de risco/comorbidades (90,48%) e que usaram VMI (66,67%). Cinco (23,81%) estavam
inaptos para o trabalho. O aumento do tempo de VMI esteve relacionado à redução da
força muscular. Conclusão: Houve impactos respiratórios e motores a longo prazo em
pacientes que foram internados em UTI por COVID-19 no que se refere à força muscular
respiratória e periférica e funcionalidade, sobretudo naqueles que utilizaram VMI por mais
tempo. Os resultados desse estudo são aplicáveis no planejamento de programas de reabilitação
para essa população.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407658 - CLAUDIA MARIA COELHO ALVES
Externo à Instituição - FABIANO DE JESUS FURTADO ALMEIDA - UEMA
Co-orientador - 1095586 - MARIA DOS REMEDIOS FREITAS CARVALHO BRANCO
Interno - 2299196 - REJANE CHRISTINE DE SOUSA QUEIROZ