Banca de DEFESA: JOANA D ARC MATOS FRANCA DE ABREU
2025-10-22 08:47:42.385
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOANA D ARC MATOS FRANCA DE ABREU
DATA: 25/11/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório no 4º andar do HU-UFMA
TÍTULO: CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E METABÓLICAS DOS PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E DOENÇA HEPÁTICA ASSOCIADA A DISFUNÇÃO METABÓLICA NO AMBULATÓRIO DE
ENDOCRINOLOGIA DO HU-UFMA
PALAVRAS-CHAVES: Esteatose Hepática Metabólica, Diabetes Mellitus tipo 2, Epidemiologia, Fibrose, Elastografia
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: INTRODUÇÃO: Aproximadamente 25% da população mundial e mais de 60% dos
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2) apresentam esteatose hepática metabólica
(EHM). A associação entre essas patologias constitui uma importante causa de morbidade e
mortalidade no Brasil e no mundo, devido à elevada frequência de fibrose avançada e cirrose.
OBJETIVOS: Determinar o perfil epidemiológico e clínico-laboratorial, bem como a
ancestralidade dos pacientes com DM2 e EHM atendidos em um serviço de referência em
endocrinologia no Nordeste brasileiro, e correlacionar a estimativa da fibrose hepática por
elastografia (FibroScan®) com medidas antropométricas, laboratoriais e de ancestralidade.
MÉTODOS: Estudo transversal de 240 pacientes, realizado de julho/2022 a fevereiro/2024,
com aplicação de questionário, exame físico, exames laboratoriais e elastografia transitória
(FibroScan®) para estimativa da fibrose hepática.
RESULTADOS: Na análise interina, o sexo feminino (OR ajustada = 2,69; IC 95% =
1,355,35; P = 0,005), a obesidade (OR ajustada = 2,23; IC 95% = 1,224,07; P = 0,009),
níveis elevados de GGT (OR ajustada = 3,78; IC 95% = 2,017,14; P < 0,001), AST (OR
ajustada = 6,07; IC 95% = 2,2716,2; P < 0,001) e ALT (OR ajustada = 3,83; IC 95% =
1,808,11; P < 0,001) associaram-se a maiores valores de rigidez hepática, mesmo após ajuste multivariado.
CONCLUSÃO: O sexo feminino e o índice de massa corporal mostraram-se fatores de risco
independentes para fibrose hepática em pacientes com DM2 e EHM, ressaltando a
necessidade de avaliação integral, especialmente em mulheres. O escore FIB-4 demonstrou
boa acurácia para estimativa de fibrose hepática nesta população, sendo uma ferramenta
prática em serviços públicos de saúde com recursos limitados. A inclusão dos resultados da
ancestralidade no modelo final de fatores de risco aguarda a conclusão das análises genéticas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 551361 - ADALGISA DE SOUZA PAIVA FERREIRA
Externo à Instituição - ADRIANA MARIA GUIMARÃES SÁ - UNDB
Interno - 1371422 - ANTONIO MARCUS DE ANDRADE PAES
Externo ao Programa - 1101070 - GILVAN CORTES NASCIMENTO
Co-orientador - 406254 - MANUEL DOS SANTOS FARIA
Co-orientador - 2370785 - ROSSANA SANTIAGO DE SOUSA AZULAY
Externo ao Programa - 3885977 - VANDILSON PINHEIRO RODRIGUES