Banca de DEFESA: CAMILA FREITAS DE ANDRADE RODRIGUES
2025-11-12 08:38:00.496
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAMILA FREITAS DE ANDRADE RODRIGUES
DATA: 01/12/2025
HORA: 17:00
LOCAL: https://meet.google.com/drd-wvhx-rpn
TÍTULO: DOR NEUROPÁTICA EM DOENÇA FALCIFORME: PREVALÊNCIA E ANÁLISE DE POLIMORFISMOS DO RECEPTOR TRPV1
PALAVRAS-CHAVES: doença falciforme; dor neuropática; polimorfismo; TRPV1
PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Dor é o sintoma mais frequente e a principal razão de hospitalização de pacientes com doença falciforme (DF). Até recentemente, a dor neste grupo de pacientes era classificada apenas como aguda e nociceptiva resultado das crises de vaso-oclusão. Porém, há evidências de que quase um terço dos adultos com DF experimentem dor na maioria de seus dias de vida demonstrando que a dor na DF envolve componentes agudos e crônicos. Uma categoria ainda pouco estudada e subdiagnosticada de subtipo de dor é a dor neuropática (DN). A
compreensão de sua base molecular foi ampliada pela clonagem e caracterização da família de canais iônicos de receptor de potencial transitório TRPV1. Diferentes polimorfismos foram identificados no gene TRPV1 humano podendo explicar maior suscetibilidade ou não para DN. O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de dor neuropática em pacientes com Doença Falciforme e a presença de polimorfismos genéticos que possam estar envolvidos neste
subtipo de dor. Após assinatura de TCLE, houve preenchimento de dados sociodemográficos e de características da doença e aplicação dos questionários DN4 e PainDETECT para triagem de DN em pacientes do HEMOMAR Centro de Hematologia e Hemoterapia do Maranhão. A pesquisa dos polimorfismos rs222749, rs222747, rs8065080 e rs224534 foi realizada por PCR de sangue periférico. Foram estudados 214 pacientes e destes 29% apresentavam DN. A
idade acima de 34 anos foi considerada fator de risco para aparecimento de DN. O subtipo HbSS foi o mais presente no grupo DN, porém sem significância estatística. As crises álgicas estavam mais presentes entre aqueles com DN. A osteonecrose de quadris, úlceras maleolares e síndrome torácica aguda foram as complicações mais presentes neste grupo. Os polimorfismos rs224534 e rs222747 não se relacionaram com a presença de DN, enquanto rs222749 e rs8065080 não foram detectados em nenhum dos indíviduos avaliados, indicando ausência de variação alélica neste locus na amostra estudada. Portanto, a dor neuropática é uma realidade entre os pacientes com Doença Falciforme, porém os polimorfismos aqui estudados não demonstraram influência.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407719 - JOAO BATISTA SANTOS GARCIA
Externo à Instituição - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO - UFMA
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Interno - 306484 - ROSANE NASSAR MEIRELES GUERRA LIBERIO
Co-orientador - 1192065 - THIAGO ALVES RODRIGUES
Externo à Instituição - ÉRICA BRANDÃO DE MORAES - UFF