Go to accessibility
Beginning of content

Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA DO SOCORRO NASCIMENTO DA COSTA

2020-08-15 00:23:45.649

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DO SOCORRO NASCIMENTO DA COSTA
DATA: 28/08/2020
HORA: 09:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Legados de uma [H]história: Espaços e identidades em Se o passado não tivesse asas, de Pepetela
PALAVRAS-CHAVES: Literatura Angolana. Se o passado não tivesses asas. Pepetela. História. Espaço social. Identidade.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: O romance angolano se forma paralelamente à formação da própria nação, desse modo, a confluência entre ficção e história na literatura é praticamente base comum, já que a retomada do passado como busca da identidade nacional aparece na maioria das narrativas. Na obra de Pepetela não é diferente, mantendo em seus romances uma constante e estreita relação entre ficção e história, o autor problematiza o passado de Angola para apontar as agruras desse passado na sociedade angolana contemporânea. Assim, nesta pesquisa, aproximamos, de forma interdisciplinar, literatura e história para analisarmos o romance pepeteliano Se o passado não tivesse asas (2017), verificando como nessa narrativa o autor problematiza o passado angolano, sobretudo, durante a guerra civil, para alertar o efeito de causalidade nas estruturas sociais e econômicas, espaciais e identitárias em decorrência daquele recorte histórico. Para a realização deste estudo, por conseguinte, percorremos o conceito de espaço (físico, social e simbólico) e identidade com Pierre Bourdieu (1996), Yi-Fu Tuan (2005; 2013), Eric Dardel (2015), Carlos Everdosa (1963), Fernando Mourão (1978) e Stuart Hall (2006). Acerca da história de África e Angola, numa perspectiva parcialmente afrocentrada, utilizamos Joseph Ki-Zerbo (2013), Solival Menezes (2000), René Pelissier (2013), Douglas Wheeler (2013) e Justin Pearce (2017), com o intuito de compreender os momentos históricos apresentados no romance pelos vieses social, cultural e econômica. Sobre a literatura angolana, tomamos como referencial Rita Chaves (2004; 2006), Tânia Macêdo (2002; 2006; 2007), Nazareth Fonseca (2015), Inocência Mata (2009; 2011; 2015) e Iris Amâncio (2014). Recorremos também aos estudos de Francisco Noa (2006) para refletirmos a respeito de colonialidade e nacionalidade literária.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Externo à Instituição - LUCELIA DE SOUSA ALMEIDA - UFMA
Co-orientador - 407290 - MARCIA MANIR MIGUEL FEITOSA

End of content