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Banca de DEFESA: LORENA CAVALCANTE ARAUJO

2021-07-27 11:43:50.604

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LORENA CAVALCANTE ARAUJO
DATA: 30/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: ELA SIM: colonialidade de poder, violências de gênero e as regulações em torno da maternidade na obra literária de Manuela D’Ávila
PALAVRAS-CHAVES: Autobiografia. Colonialidade de poder. Escritas feministas de si. Feminismos. Gênero. Manuela D’Ávila.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: “Gênero” é uma prática consolidada nos discursos e nos corpos, por meio da qual se reconhecem e se identificam os sujeitos. A literatura é uma das tecnologias que o produz, por meio da linguagem e dentro dela. Por sua vez, as escritas de si possibilitam o acesso às diversas experiências de gênero, haja vista que transformam as verdades do texto em costumes, hábitos, comportamentos e cultura, característicos de uma época e região. Assim, neste trabalho, colocamos em tela reflexão que envolve as temáticas de feminismo e maternidade, do ponto de vista da colonialidade de gênero (LUGONES, 2020), a fim de historicizar a governamentalidade que opera o movimento feminista no Brasil, as violências (políticas) de gênero e as regulações em torno da maternidade. É nesse sentido que analisamos as autobiografias intituladas Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência (2019a), Por que lutamos? Um livro sobre amor e liberdade (2019b) e E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news (2020), de Manuela D’Ávila, verificando, por meio de três eixos, Manuela mãe, mulher e militante, como as epistemes de gênero eurocêntricas, tendo em conta gênero como categoria do sistema-mundo moderno/colonial-patriarcal, refletem as implicações materiais, epistêmicas e simbólicas da colonização portuguesa no Brasil, sobretudo, nos sujeitos dos femininos. Ressaltamos que a partir dos marcadores de gênero, raça/etnia, classe, sexualidade e nacionalidade, observamos como a narrativa de Manuela D’Ávila configura um instrumento para a destituição da Matriz Colonial de Poder (MCP) que até hoje determina a práxis do brasileiro. Para isso, tomamos os estudos decoloniais como base teórica e prática de oposição e resistência à logica colonial com o intuito de observar como estão reveladas, nas obras literárias em questão, a colonialidade do poder, do ser e do saber a partir das experiências femininas/feministas de Manuela e, especialmente, como as narrativas contribuem para se pensar epistemes “outras”. De cunho qualitativo e bibliográfico, tendo como aporte teórico Quijano (2005); Mignolo (2017, 2020, 2021), Lugones (2019, 2020); Gonzalez (2020); Espinosa (2009, 2017, 2020); Kilomba (2019); Saffioti (2011); Segato (2012), Butler (2003, 2015, 2016), Foucault (1982, 1996, 2004), entre outros, verificamos os discursos sobre gênero desde as práticas de subjetivação nas autobiografias e práticas feministas de si, até a constituição dos papéis sociais de gênero, da família, das relações de trabalho e da ocupação de espaços públicos de poder por mulheres.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Co-orientador - 001.349.653-02 - JUCIANA DE OLIVEIRA SAMPAIO - IFMA
Externo à Instituição - SUSANA DE CASTRO AMARAL VIEIRA - UFRJ

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