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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCYHELIA BENEDITA MENDES SOUSA

2021-08-11 13:45:07.595

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCYHELIA BENEDITA MENDES SOUSA
DATA: 16/08/2021
HORA: 09:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: FILOSOFIA, GÊNERO E LITERATURA NO SÉCULO XVIII: a figura feminina apresentada por Jean-Jacques Rousseau no romance filosófico Júlia ou A Nova Heloísa
PALAVRAS-CHAVES: Filosofia. Gênero. Literatura. Júlia. Virtude. Função Social.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a relação interdisciplinar entre Filosofia, Gênero e Literatura no século XVIII a partir da figura feminina apresentada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) no romance filosófico Júlia ou A nova Heloísa (1761). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória e de caráter bibliográfico, que vem sendo desenvolvida metodologicamente a partir da análise teórica, abordagem crítico-reflexiva interdisciplinar e interpretação hermenêutica, tendo como problema central: ao tratar Júlia ou A nova Heloísa como obra enciclopédica que reúne elementos fundamentais de seu pensamento, pode-se considerar que Rousseau desejou reconciliar natureza e cultura ao alinhar a ordem física à ordem moral através do modelo de sociedade comunitária de Clarens, por meio do exercício da virtude feminina? A fim de responder a questão norteadora, a análise segue três eixos interpretativos: o primeiro se ocupa em identificar qual o espaço do feminino na sociedade e na literatura francesa do século XVIII pré-revolução; o segundo investiga qual a função da figura feminina exercida por Júlia no Romance enciclopédico e o terceiro tem a função de examinar o discurso rousseauniano com base nas noções de natureza humana, virtude e função social que fundamentam a figura feminina na referida obra, assim como examinar a representação histórica e romanesca das mulheres a partir das noções de “Gênero” e “Sexo” trabalhadas no Século das Luzes. Constatou-se que, em linhas gerais, a obra propõe reflexões sobre a relação entre natureza, sociedade, moral e política a partir do drama burguês apresentado em uma coletânea de cartas, centrado no amor vivido por Júlia d'Etange, uma jovem de família aristocrata e seu preceptor, o humilde Saint-Preux e desaprovado pelo pai da moça, o Barão d’Etange, ambos personagens fictícios da pequena cidade de Clarens. Protagonistas de uma trama que confronta sentimento, razão e virtude, o casal de amantes do romance, revelam não só o retrato das paixões humanas, mas também, serão o quadro da própria sociedade idealizada por Rousseau, ao confluir conceitos e concepções elementares de seu pensamento. Com base na bibliografia sugerida, vem sendo possível desenvolver uma análise crítica da relação interdisciplinar entre Filosofia, Gênero e Literatura tendo por núcleo da pesquisa a figura feminina exercida, fundamentalmente, por Júlia na nova Heloísa.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Externo à Instituição - JACIRA DE FREITAS - UNIFESP
Presidente - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA

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