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Banca de QUALIFICAÇÃO: IRLENE VERUSKA BATISTA DA SILVA

2022-07-02 13:55:01.121

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRLENE VERUSKA BATISTA DA SILVA
DATA: 08/07/2022
HORA: 18:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Antropologia cultural e política em Rousseau: o estatuto anti-etnocêntrico da Carta a d’Alembert sobre os espetáculos
PALAVRAS-CHAVES: Rousseau; Carta a d’Alembert; Lévi-Strauss; Etnocentrismo.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo investigar o percurso histórico-intelectual que conduziu o filósofo, literato e músico Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) a refletir sobre o campo estético, em especial a crítica ao teatro parisiense do século XVIII. Particularmente, procura-se examinar a trajetória filosófica de Rousseau desde seus primeiros escritos até a publicação da Carta a d’Alembert sobre os espetáculos (1758) – doravante Carta. A Carta nasceu em resposta a um verbete geográfico chamado Genebra escrito na Enciclopédia por Jean le Rond d’Alembert (1717-1783). Em Genebra, d’Alembert exaltava as qualidades do Teatro e sugeria inaugurar uma companhia de comediantes na cidade homônima (o que era até então era proibido). Em termos de perspectiva metodológica, propomos lançar um olhar sobre a obra do genebrino a partir da interpretação de Claude Lévi-Strauss (1908-2009). Ancorando-nos nessa leitura, pensamos que a perspectiva levistraussiana – inaugurada no texto Rousseau, fundador das ciências do homem (1962) – nos ajuda a refletir sobre o estatuto antietnocêntrico da obra do genebrino, cujo princípio pode ser remontado ao Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1755). A princípio, um dos principais resultados que a nossa pesquisa permite apontar é que na Carta a constatação da diversidade dos povos deve imprimir e corresponder uma multiplicidade de espetáculos; a particularidade de cada povo choca-se com a perspectiva iluminista de universalização de um modelo de homem e de civilização – notadamente, europeus; e representa um rompimento intelectual com os philosophes do Iluminismo, especificamente com Denis Diderot (1713-1784) e François-Marie Arouet, conhecido como Voltaire (1694-1778).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Externo à Instituição - HELDERSON MARIANI PIRES - FAAP
Presidente - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA

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