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Banca de DEFESA: ELAYNE DE ARAUJO PEREIRA

2023-01-26 15:56:30.568

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAYNE DE ARAUJO PEREIRA
DATA: 31/01/2023
HORA: 17:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: EDUCAÇÃO E FILOSOFIA EM ROUSSEAU NA PERSPECTIVA TEATRAL
PALAVRAS-CHAVES: Rousseau. Teatro. Educação. Filosofia.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: O propósito do presente trabalho consiste em articular uma relação interdisciplinar entre Educação, Teatro e Filosofia a partir do pensamento de Jean-Jacques Rousseau, especificamente com base nas obras Discurso sobre as ciências e as artes, Emílio ou Da Educação, e, principalmente, a Carta d’Alembert sobre os espetáculos, escrita como resposta a publicação do verbete Genebra no volume VII da Enciclopédia. Rousseau, contrário a querela entre os philosophes que defendiam o projeto pedagógico do teatro, no refinamento das virtudes e dos costumes, utiliza-se do estudo sobre a condição humana para mostrar o quanto os espetáculos do progresso conduzem a corrupção dos homens em sociedade. Dessa forma, o filósofo expõe que o teatro não possui o poder de instruir como o iluminista d’Alembert ilustrou em seu verbete, ao esboçar que as leis sobre companhias de comédias em Genebra deveriam ser revogadas para formação dos jovens e dos cidadãos, como os gregos de Atenas. Assim, no primeiro momento, trataremos de investigar a educação dos homens sobre as artes, tomando como base a moral e a política desde os gregos, bem como a postura do filósofo Platão de expulsar os poetas da cidade em sua República, que muito se assemelha a postura de Rousseau na modernidade com o “progresso” do homem em sociedade. Depois disso, identificaremos a crítica a respeito do projeto de instalação dos espetáculos no aperfeiçoamento do gosto e dos costumes a partir da querela dos filósofos da ilustração: Voltaire, Diderot e d’Alembert à negativa de Rousseau sobre a poética teatral na República de Genebra. Em seguida, objetiva-se compreender a educação natural de Emílio, diante da proposta da festa como caminho para civilidade dos homens modernos. Para assim, concluir, o entendimento de quais os desígnios Rousseau com relação ao teatro e a educação gerada desde os antigos, visando uma atualização da Paidéia grega na modernidade, por meio das festas, para que os homens não se corrompam com a depravação da sociedade através de um espetáculo cívico, onde há o extermínio da representação, pois todos na festa são iguais, sem a necessidade de mediações, merecendo a mesma quantidade de luz
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2821076 - FLAVIO LUIZ DE CASTRO FREITAS
Externo à Instituição - HELDERSON MARIANI PIRES - FAAP
Presidente - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA

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