Go to accessibility
Beginning of content

Banca de DEFESA: IRLENE VERUSKA BATISTA DA SILVA

2023-04-28 09:15:10.268

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRLENE VERUSKA BATISTA DA SILVA
DATA: 28/04/2023
HORA: 11:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: Antropologia cultural e política em Rousseau: o estatuto anti-etnocêntrico da Carta a d’Alembert sobre os espetáculos
PALAVRAS-CHAVES: Rousseau; Carta a d’Alembert; Etnocentrismo; Teatro.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
RESUMO: O objetivo da presente dissertação é investigar a crítica realizada por Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) ao etnocentrismo francês tendo por base a obra Carta a d’Alembert sobre os espetáculos (1758) – doravante Carta. A Carta nasceu em resposta a um verbete chamado Genebra escrito na Enciclopédia pelo filósofo Jean le Rond d’Alembert (1717-1783). Em Genebra, d’Alembert exaltava as qualidades do teatro e sugeria inaugurar uma companhia de comediantes na cidade homônima. Em termos de perspectiva metodológica, propomos lançar um olhar sobre a obra de Rousseau a partir da interpretação de Claude Lévi-Strauss (1908-2009), bem como nos ensinamentos ofertados por Pierre Bourdieu (1930-2002). Pensamos que a perspectiva levistraussiana – inaugurada no texto Rousseau, fundador das ciências do homem (1962) – nos ajuda a refletir sobre a possibilidade hipotética de um estatuto anti-etnocêntrico na obra do genebrino. Pela lente de Bourdieu (2007), seus conceitos – capital simbólico, trajetória – permitem a observação da inserção do cidadão de Genebra nos campos (música, filosofia, inter alia) a partir das posições que ele toma nas disputas concretas face a questões “abstratas” (Moral, Desigualdade, entre outras). Um dos principais resultados que a nossa pesquisa permite apontar é que na Carta a constatação da diversidade dos povos deve imprimir e corresponder uma multiplicidade de espetáculos; a particularidade de cada povo choca-se com a perspectiva iluminista de universalização de um modelo de homem e de civilização – notadamente, europeus; e representa um rompimento intelectual com os philosophes do Iluminismo, especificamente com Denis Diderot (1713-1784) e François-Marie Arouet, conhecido como Voltaire (1694-1778).
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Externo à Instituição - HELDERSON MARIANI PIRES - FAAP
Presidente - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA

End of content