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Banca de DEFESA: THAIS CRISTINY CARVALHO ALMEIDA

2018-01-08 10:40:32.039

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAIS CRISTINY CARVALHO ALMEIDA
DATA: 16/01/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do NTI - UFMA
TÍTULO: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PRATICADA POR PARCEIRO ÍNTIMO: investigação das variáveis que mantêm a mulher em um relacionamento violento.
PALAVRAS-CHAVES: Violência contra a mulher. Parceiro íntimo. Análise do comportamento.
PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A violência afeta mulheres em todo o mundo, e muitas vezes o agressor é o próprio parceiro. Mulheres em situação de violência praticada pelo parceiro tendem a permanecer no relacionamento abusivo por anos, sofrendo graves consequências à saúde e qualidade de vida. Por isso foi objetivo deste estudo identificar as variáveis que mantêm as mulheres em um relacionamento violento. A pesquisa foi realizada com 30 mulheres que estavam na Casa-Abrigo e que prestavam queixa na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de São Luís-MA. Foram utilizados para coleta de dados uma escala do tipo Likert para identificação de forma e grau de violência contra a mulher composta por 36 itens que descreviam diferentes situações de violência e um roteiro de entrevista que envolvia questões de identificação das participantes, motivos alegados para permanecer, histórico de relacionamentos familiares e expectativa quanto ao futuro da relação. A maioria das mulheres tinha entre 18 e 44 anos de idade, ensino médio completo, em união estável por mais de cinco anos, com pelo menos um filho fruto do relacionamento e não possuía trabalho formal. Através da escala para identificar forma e grau de violência contra a mulher notou-se que todas as entrevistadas sofriam violência psicológica, física e sexual em médio ou alto grau. Em entrevista com perguntas abertas os principais motivos identificados para permanência das mulheres no relacionamento foram: ausência de apoio familiar e amigos (80%), dependência financeira (70%), modelo de passividade das mulheres que sofreram violência na família das entrevistadas (70%), modelos de relacionamentos violentos (56%), expectativa de mudança do comportamento do parceiro (40%) e presença de filhos no relacionamento (22%). Considera-se necessário o ensino de novos modelos de relacionamento, novos padrões de comportamento diante dos pré-aversivos que não apenas impeçam a violência de ocorrer, mas que possam encerrar o ciclo de violência. Em caráter preventivo, é necessário trabalhar com jovens a desconstrução de antigas regras sociais e o ensino de habilidades sociais conjugais.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2291603 - CATARINA MALCHER TEIXEIRA
Presidente - 1331239 - MARIA DE NAZARE PEREIRA DA COSTA
Externo à Instituição - SILVIA CANAAN OLIVEIRA - UFPA

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