Go to accessibility
Beginning of content

Banca de Defesa de Dissertação: Felipe Laurêncio de Freitas Alves

2024-02-20 13:22:33.744

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPE LAURENCIO DE FREITAS ALVES
DATA: 05/03/2024
HORA: 19:00
LOCAL: Sede do Programa de Pós-Graduação em Direito e Instituições do Sistema de Justiça
TÍTULO: AUTODETERMINAÇÃO E DIGNIDADE HUMANA: o direito ao diálogo das pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade no Presídio de São Luís II
PALAVRAS-CHAVES: LGBTQIAP+; Autodeterminação; Dignidade; Prisão; Diálogo.
PÁGINAS: 190
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Direito
SUBÁREA: Direitos Especiais
RESUMO: O presente trabalho visa analisar o nível de efetivação do que chamamos de “direito ao diálogo” que possuem as pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade nas decisões sobre o seu local de detenção. Na consecução desse objetivo, mediamos nossa pesquisa com o marco teórico idealista de Immanuel Kant (1724-1804) e com a crítica feita dele por autoras e autores materialistas como Nancy Fraser (1947-) e Axel Honneth (1949-). Quanto aos aspectos metodológicos, esta pesquisa se apresenta como um experimento de estruturação do que vem a ser uma epistemologia transviada, realizada no trabalho a partir da preferência por trabalhos de pessoas LGBTQIAP+ que tratem dos temas abordados e pela adoção da fala das pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade como principal dado empírico. O método de abordagem escolhido foi o dialético; como métodos de procedimento, adotou-se os métodos monográfico, sociojurídico crítico e jurídico-propositivo; e, como técnicas de pesquisa, fez-se uma pesquisa predominantemente qualitativa, com pesquisa bibliográfica, pesquisa documental direta e indireta e pesquisa de campo, esta última, realizada por meio de entrevistas a servidoras da Supervisão de Assistência Psicossocial da SEAP/MA e a um grupo de 08 (oito) pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade no Presídio de São Luís II. Como resultados, mergulhamos nos embates teóricos que envolvem os dois principais conceitos que formam o nosso tema, quais sejam: os conceitos de autonomia da vontade e dignidade da pessoa humana, essenciais para a efetividade dos direitos sexuais e transidentitários e, por consequência, indispensáveis para se pensar em cidadania para as pessoas LGBTQIAP+. Depois, voltamos nossos esforços às problematizações atuais em torno da política de acolhimento das pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade, e, mais especificamente, à identificação do que seja o “direito ao diálogo” nessa política e o quadro normativo que lhe ampara. Por fim, apresenta-se os dados das entrevistas realizadas às pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade no Presídio de São Luís II e da análise realizada, descortinando a realidade vivida por essas pessoas quando do atendimento pelas Instituições do Sistema Penitenciário Maranhense e as suas reivindicações por mudanças nos procedimentos adotados. A título de conclusão, o trabalho se esforça numa proposição de atualização do conteúdo do atual protocolo estadual de atendimento das pessoas LGBTQIAP+ em privação de liberdade, que leve em conta as reivindicações colhidas nas entrevistas realizadas e as conclusões sobre os desencontros regulatórios das atuais normas que amparam essa política.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador externo à instituição - DELMO MATTOS DA SILVA - UNICEUMA
Presidente - 199.533.560-68 - PAULO DE TARSO BRANDÃO
Externo à Instituição - PAULO FERNANDO SOARES PEREIRA - UFRRJ
Externo à Instituição - THIAGO ALLISSON CARDOSO DE JESUS - UEMA

End of content