Banca de DEFESA: FLORIANO GUIMARÃES NETO
2019-06-10 12:40:58.467
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FLORIANO GUIMARÃES NETO
DATA: 28/06/2019
HORA: 09:30
LOCAL: AUDITÓRIO DA UPCM
TÍTULO: ESTUDO DO EFEITO DO ÓXIDO DE ESTRÔNCIO NA BIOATIVIDADE DO SISTEMA VÍTREO CÁLCIO-SÓDIO-BORATO
PALAVRAS-CHAVES: VIDROS BORATOS-VIDROS BIOATIVOS-ESTRÔNCIO-BIOATIVIDADE-SBF
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Materiais
RESUMO: Foram estudados neste trabalho vidros bioativos no sistema vítreo cálcio-sódio-borato,
substituindo óxido de cálcio (CaO) e óxido de sódio (Na2O) por óxido de estrôncio (SrO), para
avaliar a bioatividade do sistema e o controle da liberação de íons em SBF (Simulated Body
Fluid). Cinco amostras foram preparadas pelo método de fusão resfriamento, variando a
concentração de SrO de 0 a 20% em peso, a fim de entender como as propriedades da matriz
são alteradas com a inserção de estrôncio e como se dá o processo de lixiviação iônica em SBF.
Os difratogramas (DRX) obtidos para as amostras vítreas antes da imersão em SBF
confirmaram a natureza amorfa do material. Os dados de densidade mostraram um aumento à
medida que se substituiu CaO e Na2O por SrO, enquanto que o volume molar diminuiu em
proporções semelhantes. Os espectros no infravermelho (FTIR) das amostras antes da imersão
em SBF identificaram três bandas características de vidros boratos, vibrações das ligações dos
grupos BO3 e BO4. As medidas de calor específico não mostraram variações significativas.
Ainda assim, a variação dos valores de N4 mostraram um aumento de conectividades das
estruturas boratos, indicando um aumento de unidades BO4, por influência do SrO, diminuindo
a reatividade química do vidro. Os valores de pH da solução mostraram um comportamento
exponencial, com menores valores para as amostras com maior quantidade de SrO e maior pH
para a amostra sem estrôncio, indicando um controle da liberação de íons em SBF como ação
do SrO. Os dados de FTIR e DRX, obtidos em períodos de até 28 dias de imersão das amostras
em SBF, confirmaram a bioatividade dos materiais com a formação de hidroxiapatita (HA) em
sua superfície. Estes resultados sugerem que os vidros estudados possuem menores taxas de
lixiviação iônica em SBF, quando comparados com a amostra sem estrôncio. Logo, prova que
o estrôncio consegue controlar a liberação de íons por gerar mudanças de conectividade na
matriz vítrea.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1748941 - FRANCIANA PEDROCHI
Externo à Instituição - GUTIERREZ RODRIGUES DE MORAIS - UEM
Interno - 1878245 - MARCIO JOSE BARBOZA