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Banca de QUALIFICAÇÃO: WAYNER DE ANDRADE LIMA DE AGUIAR

2018-12-07 15:03:23.264

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WAYNER DE ANDRADE LIMA DE AGUIAR
DATA: 11/12/2018
HORA: 18:00
LOCAL: Sala de vídeo do Departamento de Filosofia
TÍTULO: O ENSINO DE FILOSOFIA COMO ITINERÁRIO PARA VIVÊNCIA EMPÁTICA
PALAVRAS-CHAVES: Empatia, Ensino de Filosofia, Comunidade, Alteridade, Edith Stein.
PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
ESPECIALIDADE: Métodos e Técnicas de Ensino
RESUMO: Palavras-chave: Empatia, Ensino de Filosofia, Comunidade, Alteridade, Edith Stein. Esta pesquisa tenta refletir sobre duas problemáticas: A primeira, uma crise na intersubjetividade, que diz respeito às relações pessoais, e a segunda, uma crise do ensino de Filosofia e do filosofar, que se caracteriza como dificuldade de reconhecimento do indivíduo como ser filosófico. Por fim, propondo uma intervenção em forma de oficinas, aplicadas na escola UEB Maria Rocha de São Luís - MA. Tal intervenção filosófica tem como inspiração a filosofia de Edith Stein (1964), em especial sua concepção de vivência empática e a definição de empatia. Para Stein, Formação é o processo de crescimento e posse de uma forma, que procede do interior do ser, e necessita de ajuda para que a pessoa se torne aquilo que nasceu para ser (SBERGA, 2014). A Pessoa, portanto, só pode se formar enquanto indivíduo, atingir a plenitude de seu desenvolvimento, se possuir a ajuda necessária que dentro só poderá encontrar em uma comunidade, sendo responsabilidade da comunidade ajudar a Pessoa a tornar-se aquilo que ela deve ser. Uma relação semelhante ocorre no sentido oposto, a comunidade só alcança o resultado que pode alcançar e por consequência se torna mais apta a colaborar com o desenvolvimento dos indivíduos, se seus membros alcançam sua formação pessoal. Se, por acaso, um indivíduo não contra o apoio necessário para seu desenvolvimento na comunidade a que pertence, o terreno apto para desenvolver os dons que poderiam ser úteis a esta comunidade, é devido ao fato da comunidade não ter alcançado seu maior estágio de desenvolvimento, o resultado que poderia alcançar. A centralidade do conceito se dá pela afirmação de Stein, herdada de Husserl, da necessidade da Empatia para a construção de um conhecimento seguro, pois é somente ao partilhar e receber a forma como as coisas parecem para mim e para os outros que será possível ter uma base mais confiável da verdadeira natureza do que é observado. Assim, para a construção de um conhecimento filosófico em sala de aula é necessário a atuação da turma como uma comunidade que partilha e incentiva o estudante a compartilhar seu entendimento sobre o mundo e a escuta da partilha dos colegas, configurando a turma em uma comunidade que ajuda o desenvolvimento do indivíduo, atividade que só tornar-se possível pela vivência da empatia. Ao abordar tal conceito nesta pesquisa, busco responder às perguntas: De que forma pode colaborar o ensino da Filosofia para tornar o humano mais humanizado? Quais as vias para uma educação para a vivência da empatia? Seria a Filosofia capaz de levar o estudante à percepção e vivência da empatia?.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3089551 - HELDER MACHADO PASSOS
Externo ao Programa - 2079724 - JEAN MARLOS PINHEIRO BORBA
Interno - 2175160 - PLINIO SANTOS FONTENELLE

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