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Banca de DEFESA: EDILENE PEREIRA BOAES

2019-04-29 14:17:10.866

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDILENE PEREIRA BOAES
DATA: 30/04/2019
HORA: 16:30
LOCAL: SALA 02 DO PGCULT, CCH,
TÍTULO: PRÁXIS EDUCATIVA: EDUCAR O HOMEM OU FORMAR O CIDADÃO? Aproximações e antagonismos do ensino de filosofia a partir das concepções educativas do Emílio ou da Educação de Jean-Jacques Rousseau.
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Filosofia; Educador; Rousseau; Educação Negativa.
PÁGINAS: 119
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: A filosofia surge como tentativa de elaboração de saídas para problemas concretos, por meio da criação de seus conceitos. As questões filosóficas são universais, são humanas. As aulas de filosofia, como lugar da experiência filosófica, têm como objetivo oferecer critérios filosóficos para o aluno julgar a realidade por meio da prática do questionamento filosófico e da construção de conceitos, por meio do exercício da criatividade e avaliação filosóficas. Assim, além dos critérios e do modo de pensar da indústria, do consumismo ou da mídia, além dos critérios e do modo de pensar da tradição e da ciência, o aluno passará a dispor dos critérios e do modo de pensar da filosofia para compor seu pensamento de forma autônoma, pois autoconsciente e, portanto, metacognitivo. Onde o problema do ensino de Filosofia não é um problema pedagógico, mas, acima de tudo, uma questão filosófica: Nesse sentido, a questão de ensinar filosofia começa a ser vista como um problema propriamente filosófico – e também político – e não como uma questão exclusivamente pedagógica. Não basta o conhecimento de uma didática geral e de conteúdos filosóficos para ensinar Filosofia, tarefa que vai além do conhecimento de metodologias e técnicas de ensino, através das quais o professor deveria apenas reproduzir o saber sábio. O que se objetiva nesse trabalho é o fato de o pensar filosófico estar atrelado à tarefa pedagógica de duas maneiras: pelo alcance da reflexão filosófica, com a finalidade formativa do homem (ideia rousseauniana), e pela formação filosófica que se deseja. Diante destes pressupostos, há a visibilidade de uma Filosofia cuja prática se faz pedagogia para formar o cidadão. Uma alusão ao pensamento de Rousseau de formar o jovem para o exercício de uma forma de pensamento que é autônoma e livre em suas possibilidades. Partir da perspectiva teórica do filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau, explicitar o ensino da Filosofia como uma educação filosófica que visa um exercício de autonomia do aluno e do educador, para a emancipação do ser humano, estabelecendo por finalidade, também, descrever sua concepção de educação e o processo educacional como referência na questão do ensino e prática educativa à luz de um método de teor filosófico. O filósofo genebrino acreditava que o educador/preceptor deveria deixar com que a criança partisse de sua própria índole e caráter, propondo uma educação negativa, na qual o papel do preceptor (professor) é, sobretudo, o de preservar a criança. Rousseau fala da relação de afeto que deve existir entre o mestre e o discípulo, uma vez que irão conviver muito tempo juntos, afetividade esta, necessária para a constituição desse novo contrato pedagógico.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1529323 - LUCIANO DA SILVA FACANHA
Interno - 1086593 - ZILMARA DE JESUS VIANA DE CARVALHO
Externo ao Programa - 2821076 - FLAVIO LUIZ DE CASTRO FREITAS

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