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Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA TORRES CABEÇA

2023-09-21 13:27:57.876

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA TORRES CABEÇA
DATA: 29/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: google meet
TÍTULO: ÉTICA E VIOLÊNCIA: CONTRIBUIÇÕES DO ENSINO DE FILOSOFIA EM UMA TURMA DE PRIMEIRA ETAPA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO ENSINO MÉDIO NOTURNO DE UM COLÉGIO DE BARCARENA/PA
PALAVRAS-CHAVES: Violência contemporânea; Violência Escolar; Ética; Valores; Byung- Chul Han; Lévinas
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO: O trabalho é intitulado “Ética e violência: contribuições do ensino de filosofia em uma turma de primeira etapa da educação de jovens e adultos do ensino médio noturno de um colégio de Barcarena/PA”. Tem como objetivo evidenciar a contribuição do ensino de filosofia para o desenvolvimento da análise crítica de estudantes de uma turma da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) acerca da relação existente entre os valores e os fenômenos de violência que afligem sua comunidade e a escola. Para tanto, destacaremos primeiramente o panorama brasileiro atual das violências em meio escolar com recorte dos últimos cinco anos a fim de ressaltar o aumento dos números, mas também a defasagem de dados oficiais, o que contribui com a insegurança geral. Atrelado a isto, evidenciamos as novas modalidades das violências contemporâneas à luz da filosofia de Byung-Chul Han, que defende a ideia de uma atualização das formas de violência, em que passaram de manifestações macrofísicas (visíveis e abertamente expressas) para microfísicas (discretas e implícitas), fato que se tornou fundamento do mal estar geral e contribuiu para o aumento do cansaço, depressão, ansiedade e em ultima instancia fragiliza todo o sistema social até culminar em ruptura dos laços sociais que provocam mais violência. A partir destas evidências ressaltamos a fragilidade do ideal ético moderno e as inseguranças atuais como um empecilho na construção de um horizonte moral contemporâneo devido a grande dispersão humana e à quebra de filiação social. Para responder a esse cenário, trazemos Emmanuel Lévinas e sua Ética da Alteridade como forma de recuperar o sentido das relações intersubjetivas com foco no Outro, na responsabilidade e na relação desinteressada. Em Lévinas a questão da violência se encontra em uma instancia não somente física, mas é consequência da negação do Outro como infinitamente outro, ou seja, da compreensão do outro como objeto que deve caber em moldes criados fundamentalmente pela filosofia tradicional a fim de conte-lo em conceitos. Esse entendimento se aproxima de Byung-Chul Han, pois nos dois filósofos a ideia de conter a humanidade do outro resulta em violência e instabilidade moral. A ética da alteridade pode mudar, se não o cenário concreto atual, pelo menos o entendimento que temos do outro para que se alcance maior sensibilidade moral.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2250592 - LUIS HERNAN URIBE MIRANDA
Interno - 407179 - MARIA OLILIA SERRA
Externo ao Programa - 1798200 - UBIRATANE DE MORAIS RODRIGUES

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