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Banca de DEFESA: ANA LUCIA ESTEVAM DOS SANTOS

2021-02-04 17:33:20.521

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA LUCIA ESTEVAM DOS SANTOS
DATA: 10/02/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Centro de Ciências Agrárias e Ambientais – Universidade Federal do Maranhão
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO ANTIINFLAMATÓRIO DA LECTINA MANOSE LIGANTE OBTIDA DAS SEMENTES DE Machaerium acutifolium VOGEL
PALAVRAS-CHAVES: Machaerium sp.; MaL; Hemaglutininas; Inflamação; LPS; Modulação.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO: A reação inflamatória consiste em uma resposta do organismo na presença de uma infecção ou lesão, é mediada por substâncias químicas que reconhecem o estímulo lesivo a fim de destruílo. Agentes vegetais têm sido bastante estudados por possuírem maior segurança, melhor eficácia e uma forma mais econômica de tratar inflamação, sendo assim, estudos com lectinas, um grupo de proteínas de origem não imune que possuem a capacidade de se ligar a carboidratos de forma seletiva e reversível, têm mostrado serem importantes na área médica, química e biológica, tendo em vista a importância dos carboidratos nos processos biológicos. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito anti-inflamatório da lectina obtida das sementes de Machaerium acutifolium em modelos de camundongos com inflamação aguda e crônica e modelos de macrófagos estimulados por LPS. A fração proteica obtida foi utilizada para purificação em cromatografia de afinidade, seguida de cromatografia de troca iônica. Para analisar a pureza da fração ativa, amostras foram submetidas à eletroforese em condições desnaturantes. Para avaliar atividade anti-inflamatória foi realizado ensaios in vivo utilizando camundongos Swiss machos (20-30), foi feito o teste de formalina. Realizou-se pletismometria anti-edematogênica e extravasamento de proteínas por peritonite, junto com a determinação de migração de leucócitos. A inflamação crônica foi avaliada por ensaios de granuloma. Foi realizado ensaios in vitro, usando macrófagos para verificar a citotoxidade da MaL, assim como quantificação de citocinas por meio do plaqueamento das células RAW 264.7 tratadas com MaL. O RT-qPCR foi realizado usando o instrumento QuantStudioFlex6 K (Applied Biosystems). A MaL reduziu significantemente o tempo de lamber as patas dos camundongos no teste de formalina, tanto na fase neurogênica (42.64 %, 68.40 % e 59.35 %), como na fase inflamatória (50.64 %, 67.84 % e 65.60 %). No edema de pata induzido por carragenina, a MaL inibiu o curso do tempo do edema induzido por carragenina (300 μg/pata; sc) em todas as doses testadas e no modelo induzido por dextrano apresentou uma redução nas porcentagens do edema. No teste de inflamação aguda induzida por carragenina no peritônio, a MaL (1,0 mg/kg) reduziu 68% da contagem de leucócitos. A MaL (1,0 mg/kg) reduziu o extravasamento de albumina induzida por carragenina em 34%. No ensaio de citotoxidade a MaL não diminuiu a viabilidade celular em células RAW 264.7 a uma concentração de 31,25 µg/mL. Além disso, pode-se observar atividade da MaL na modulação de citocinas. Sendo assim, a MaL possui atividade anti-inflamatória in vivo e in vitro.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2250782 - CLAUDENER SOUZA TEIXEIRA
Externo à Instituição - RACQUEL OLIVEIRA DA SILVA SOUZA - UFCA
Externo à Instituição - RAQUEL GUIMARÃES BENEVIDES - UEFS

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