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Banca de DEFESA: MACIEL GARRETO DOS SANTOS

2024-04-29 09:30:41.864

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MACIEL GARRETO DOS SANTOS
DATA: 24/05/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Remoto
TÍTULO: Estrutura de redes de interações ecológicas entre dieta, parasitos e lagartos da região do Parque Nacional da Chapada das Mesas
PALAVRAS-CHAVES: Aninhamento, Cadeia alimentar, Cerrado, Endoparasitos, Módulos.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: A complexa teia de interações que estrutura as comunidades bióticas é o foco de estudo das redes ecológicas. Esta ciência visa descrever e avaliar padrões de interações entre espécies e seus efeitos nos processos ecológicos. As redes tróficas ou redes alimentares são interações ecológicas determinadas pelos recursos alimentares entre um pequeno grupo, populações ou comunidades de organismos coocorrendo no espaço-tempo. Sendo, portanto, ferramentas valiosas e estratégicas utilizadas para demonstrar o percurso da energia que circula dentro e entre os ecossistemas. Em média, cerca de 35% da energia que flui entre essas redes ocorre via parasitismo. Dessa forma, os lagartos que são organismos essenciais para a dinâmica ecológica dos processos naturais, e ocupam uma posição chave na cadeia trófica, onde atuam como predadores primários e secundários e/ou como presas, configura-se em um importante táxon para se investigar a respeito da sua dieta e de seus endoparasitos associados, uma vez que esses organismos usufruem de várias estratégias reprodutivas e de obtenção de alimento. O presente estudo trata-se da primeira pesquisa para o bioma Cerrado com abordagens de redes ecológicas, utilizando lagartos como modelos, o qual tem como objetivo avaliar e compreender de que forma as redes de interações parasito-hospedeiro e dieta de lagartos oriundos da região do Parque Nacional da Chapada das Mesas estão estruturadas. Foram construídas redes bipartidas (rede parasito-hospedeiro e rede predador-presa), além das espécies de lagartos, as redes foram montadas com oito espécies de endoparasitos e 29 categorias de itens alimentares. As redes não apresentaram um padrão bem definido de aninhado ou modularidade, sendo observado um padrão difuso com baixos valores de modularidade e aninhamento mais pronunciado, no entanto não muito expressivo, indicando haver espécies que são especialistas, trilhando o mesmo caminho na rede que as espécies generalistas e poucas espécies especialistas interagindo com outras especialistas. Identificamos as espécies de lagartos que tiveram papel funcional na estruturação da topologia das redes e dos módulos das redes. Também verificamos que os hábitos, relacionado às estratégias de forrageio dos lagartos e a sazonalidade influenciaram na estruturação das redes. Isso porque as espécies de lagartos oportunistas e generalistas ocuparam posição central nas redes parasitos￾hospedeiros e nas redes predador-presa, nas duas estações. As diferenças no comportamento de forrageamento dos lagartos, aliadas à amplitude de nichos podem explicar por que lagartos como os T. hispidus, A. ameiva e A. ocellifera apresentaram maior diversidade de parasitas, e o maior consumo de presas, especialmente durante a estação seca. Dessa forma, encontramos evidências de que os hábitos relacionados às estratégias de forrageio dos lagartos e a sazonalidade está relacionado às suas posições nas redes parasitos-hospedeiros e predador-presa, determinando todas as métricas de centralidade das redes.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALEXANDRE VASCONCELLOS - UFPB
Interno - 2061142 - CIRO LIBIO CALDAS DOS SANTOS
Presidente - 2317698 - SAMUEL VIEIRA BRITO

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