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Banca de DEFESA: LUCIANO ANDRE CHAVES FERREIRA

2019-02-24 19:38:54.224

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANO ANDRE CHAVES FERREIRA
DATA: 27/02/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 1 do Prédio de Pós Graduação
TÍTULO: ABELHAS SOLITÁRIAS (HYMENOPTERA, APOIDEA) QUE NIDIFICAM EM CAVIDADES PRÉ-EXISTENTES EM ÁREA FRAGMENTADA, AMAZÔNIA ORIENTAL
PALAVRAS-CHAVES: Diversidade, Ninho-armadilha, Amazônia Maranhense, Fragmentação.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Zoologia
RESUMO: As abelhas solitárias são as mais representativas dentre os Apoidea e constitui-se peças fundamentais para o equilíbrio das Florestas Tropicais, pois exercem um serviço ecossistêmico muito valioso. No entanto, o constante deterioramento das áreas naturais acaba por interferir no dinamismo das interações abelha-planta, além de esgotar os sítios de nidificação, fundamentais para a sobrevivência destes insetos. Com o objetivo de avaliar a comunidade de abelhas solitárias em ambiente com aparente limitações de recursos, o presente estudo foi conduzido em um fragmento de Floresta Amazônica contendo 15 ha de cobertura vegetal localizado no município de Carutapera, MA, Brasil. A amostragem das abelhas foi feita durante 12 meses (janeiro/2017 a dezembro/2017) em um transecto de 100 m no centro geográfico da área, com a utilização de 360 ninhos-armadilhas com diâmetros de abertura variáveis (06 mm a 16 mm) distribuídos em 10 pontos equidistantes. Foram fundados 70 ninhos dos quais registrou-se 22 espécies de abelhas fundadoras e três parasitas. Apinae representou 36% com 9 spp. e Megachilinae 64% com 16 spp. Dentre os gêneros listados, destacaram-se Megachile e Centris, correspondendo respectivamente a 28% (n = 7) e 20% (n = 5) da riqueza. As abelhas ocorreram durante todo o ano. Os meses com maior atividade de nidificação foram novembro, outubro e dezembro, em especial para Anthodioctes lunatus que nidificou exclusivamente neste período (seco), enquanto Euglossa hemichlora demonstrou maior atividade associada à estação oposta (chuvosa). Apesar de 16% (n = 4) das espécies terem sido dominantes, a comunidade no geral se mostrou uniforme (J’ = 0,78) e bastante diversa (H’ = 2,58). Os resultados alcançados no presente estudo contemplam uma importante contribuição para o entendimento dos padrões de composição e distribuição das abelhas solitárias da Amazônia Oriental.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ISABEL ALVES DOS SANTOS - USP
Interno - 6407378 - MARCIA MARIA CORREA REGO
Presidente - 270.053.053-53 - PATRICIA MAIA CORREIA DE ALBUQUERQUE - UFMA

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