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Banca de DEFESA: BARBARA RODRIGUES DOS SANTOS

2021-11-22 02:32:53.323

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BARBARA RODRIGUES DOS SANTOS
DATA: 22/11/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Apresentação online - via google meet
TÍTULO: FAUNA E ECOLOGIA DE ENDOPARASITAS DE ANUROS DO BIOMA CERRADO, NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Agregação; Especificidade; Nematoda.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO: Este estudo teve como objetivo conhecer a fauna e alguns aspectos ecológicos de endoparasitas associados à 18 espécies de anuros do Cerrado do leste maranhense, Nordeste do Brasil. O capítulo I é uma apresentação geral sobre aspectos importantes do parasitismo e de endoparasitas de anfíbios do Brasil. O capítulo II é uma abordagem descritiva onde apresentamos as espécies de parasitas encontradas, com observações acerca dos níveis de infecção e ciclo de vida. Encontramos 12 táxons de endoparasitas, sendo 8 Nematoda, 3 Acanthocephala e 1 Cestoda. Physaloptera sp., Aplectana sp. e Rhabdias sp. foram os nematoides mais comuns na taxocenose de anuros, corroborando com outros trabalhos que mostram esses gêneros como dominantes na comunidade. Em particular, além de infectar 9 espécies hospedeiras, Acanthocephala teve uma prevalência relativamente alta em comparação com trabalhos realizados em outras localidades. Isso pode estar associado à dieta dos hospedeiros, já que os acantocéfalos dependem de ingestão de artrópodes pelos anuros para sua transmissão, juntamente com outros aspectos da ecologia do hospedeiro. Apresentamos também 22 novos registros de hospedeiros, ampliando o conhecimento acerca da fauna de endoparasitas de anuros do Brasil. No capítulo III buscamos conhecer os níveis de agregação e especificidade dos parasitas e os fatores bióticos que influenciaram os níveis encontrados, além de testar a influência de características biológicas dos hospedeiros sobre a abundância de parasitas. O índice de especificidade variou de 1 a 3, em que Oncicola sp. foi o parasita mais específico da comunidade. Os parasitas heteroxenos foram mais específicos que os monoxenos. Isso pode ser um reflexo da necessidade dos parasitas em selecionar hospedeiros intermediários específicos adequados, resultando também em uma gama de hospedeiros definitivos mais restrita. Além disso, quanto menos específico o parasita menor foi sua prevalência. Isso pode estar associado à possibilidade dos parasitas infectarem hospedeiros próximos filogeneticamente e com semelhanças imunológicas e ecológicas entre si, diminuindo os custos de adaptação mesmo infectando muitas espécies hospedeiras. Em geral, os parasitas se mostraram agregados espacialmente, mas entre as características testadas, nenhuma explicou os níveis encontrados, indicando a atuação de outros fatores gerando heterogeneidade de exposição e susceptibilidade à infecção entre os hospedeiros. O tamanho do corpo e sexo dos hospedeiros foram fatores determinantes para os níveis de infecção. Hospedeiros com maior massa e CRC foram mais parasitados. Os recursos oferecidos por anuros maiores, bem como sua dieta e idade podem fazer com que eles tenham maior abundância de parasitas. Já os machos tiveram maior abundância parasitária que as fêmeas, indicando que particularidades fisiológicas e ecológicas do sexo os tornam mais susceptíveis e expostos aos parasitas que as fêmeas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADONIAS APHOENA MARTINS TEIXEIRA - NENHUMA
Interno - 005.163.821-52 - BRUNO DE SOUZA BARRETO - UFG
Presidente - 2317698 - SAMUEL VIEIRA BRITO

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