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Banca de DEFESA: SAMIA AMELIA MENDES SILVA

2022-08-09 09:20:12.409

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAMIA AMELIA MENDES SILVA
DATA: 12/08/2022
HORA: 14:30
LOCAL: STI/UFMA - WEB/videoconferência auditório I
TÍTULO: Práticas de enfermagem e autonomia profissional na Atenção Primária a Saúde.
PALAVRAS-CHAVES: Autonomia Profissional. Atenção Primária à Saúde. Enfermagem.
PÁGINAS: 127
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: INTRODUÇÃO: A Atenção Primária à Saúde se propõe a promover acesso ampliado e resolução dos problemas mais prevalentes da população. Em regiões vulneráveis as enfermeiras podem assumir mais funções com autonomia, dentro dos programas de saúde pública estabelecidos pelo Ministério da Saúde, além de contribuir para a redução da mortalidade em áreas remotas e com carência de atendimento. OBJETIVO: Analisar as práticas de enfermagem e a autonomia profissional vivenciada por enfermeiras que atuam na Atenção Primária à Saúde em uma cidade da baixada maranhense. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa que faz parte de um macroprojeto de abrangência nacional intitulado “Práticas de enfermagem no contexto da Atenção Primária à Saúde (APS): estudo nacional de métodos mistos. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semi-estruturada, realizada com 15 enfermeiras que atuam nas equipes de Saúde de Família de Pinheiro, Maranhão. A análise temática e interpretação dados apoiou-se na técnica de análise do conteúdo de Bardin (2011) e software NVIVO® versão12. Utilizou-se como referencial teórico-metodológico o processo de trabalho em saúde na perspectiva de Merhy. RESULTADOS: Dos 15 participantes da pesquisa 93,3% eram do sexo feminino e 6,6% do sexo masculino, com idade variando entre 31 a 50 anos, 86,6% se autodeclaram pardos e 13,3% negros, a renda familiar média foi de 7 (sete) mil reais, em relação ao estado civil 40% eram solteiros, 33,3% casados e 26,6% viviam em união estável. Em relação ao perfil profissional 66,6% possuíam pós graduação latu sensu e 33,3% não possuíam ou estavam cursando, nenhum dos enfermeiros entrevistados possuíam pós-graduação stricto sensu, a média de tempo de atuação na APS foi de 4 anos. Por meio da análise das entrevistas emergiram núcleos de sentido que foram descritos em 04 categorias empíricas: Autonomia positiva, Autonomia limitada, Processo do trabalho na APS e Práticas de enfermagem na APS e 17 subcategorias que foram descritas em 2 artigos científicos. Os resultados evidenciaram uma prática normatizada pelos programas de saúde pública do Ministério da Saúde, as enfermeiras relacionaram sua autonomia limitada as condições de trabalho, disponibilidade de insumos e ausência de protocolos de enfermagem. Já a autonomia positiva foi atribuída ao conhecimento teórico e prático, gerenciamento da equipe e pelos protocolos do Ministério da Saúde. A expansão da Estratégia Saúde da Família coloca em discussão questões como qualificação e autonomia, principalmente das enfermeiras que tem assumido o protagonismo da Atenção Primária à Saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nas análises realizadas acerca das atividades que as enfermeiras desenvolvem cotidianamente destacaram-se cronogramas engessados em ações pontuais levando em consideração meses temáticos e atividades determinadas pela gestão da APS local. As enfermeiras percebem a ESF como um ambiente propicio para o desenvolvimento da autonomia profissional, no entanto, ainda há muitos entraves que devem ser superados para que elas desfrutem plenamente da sua autonomia como fatores relacionados a precarização da APS, ausência de recursos materiais e equipamentos, baixa remuneração e ainda a subordinação ao trabalho médico.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 2141410 - ARIANE CRISTINA FERREIRA BERNARDES NEVES
Presidente - 1159347 - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2814809 - CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA
Externo à Instituição - MÁRCIA RIQUE CARÍCIO - UFPB

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