PPGEEB/CCSO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAYANE DE JESUS PINHEIRO SANTOS
DATA: 22/04/2024
HORA: 08:30
LOCAL: SALA DE DEFESA, BLOCO A, SALA 203, CCSo
TÍTULO: O ENSINO DE CIÊNCIAS PARA ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: uma proposta de práticas inclusivas para professores de Ciências na U.E.B Ministro Carlos Madeira da Rede Municipal de ensino de São Luís
PALAVRAS-CHAVES: Ensino de Ciências, Educação Inclusiva, Transtorno do Espectro Autista.
PÁGINAS: 173
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
RESUMO: A presente pesquisa trata sobre o Ensino de Ciências para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA): uma proposta de práticas inclusivas para professores de Ciências na U.E.B Ministro Carlos Madeira da Rede Municipal de ensino de São Luís. Nesta pesquisa buscamos entender como os professores de Ciências têm atuado no ensino de alunos com TEA. Esta pesquisa tem o objetivo geral construir um caderno de práticas pedagógicas inclusivas para o Ensino de Ciências, visando o ensino de estudantes com TEA, a partir de uma oficina com professores de Ciências dos anos finais do Ensino Fundamental. Para tanto, a pesquisa é de abordagem qualitativa, configurando-se intervenção pedagógica. Os instrumentos utilizados para coleta de dados consistiram em entrevistas semiestruturadas. Os participantes da pesquisa foram três professores titulares de Ciências que atuam nos anos finais do Ensino Fundamental e a coordenação do Projeto de Intervenção Pedagógica para Estudantes com Transtorno do Espectro Austista (PROJETEA). Os resultados demonstraram que os professores de Ciências, participantes da pesquisa, conhecem a perspectiva da educação inclusiva, mas mencionam diversas dificuldades que os impossibilitam de trabalharem nesta perceptiva. Logo, não há um trabalho pedagógico direcionado ao ensino de alunos com TEA, apenas um trabalho de cunho relacional. Quanto à proposta de intervenção, foi realizada uma oficina destinada aos professores de Ciências, sendo possível a participação dos demais professores da escola. A oficina possibilitou a discussão e reflexão sobre as principais especificidades do TEA e possibilidades propostas para serem trabalhadas em sala de aula. Foi possível fazer a aplicação de uma atividade prática destinada aos professores de Ciências, como uma alternativa para ser trabalhada com os alunos com TEA. Na oficina, os professores manifestaram que suas maiores preocupações tem sido como apresentar o conteúdo de Ciências para os alunos com TEA, uma vez que o Ensino de Ciências apresenta particularidades conceituais que podem ser consideradas um desafio para o ensino. A partir dos principais achados da pesquisa, evidenciou-se que o Ensino de Ciências não está sendo apresentado aos alunos com TEA e não há um trabalho direcionado para estes alunos na perspectiva inclusiva, o que compromete o processo de ensino-aprendizagem. Constatou-se que há um trabalho sendo desenvolvido nas escolas municipais nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através do programa PROJETEA, no entanto ainda há limitações que impossibilitam que o programa seja expandido aos anos finais do Ensino Fundamental. Salientamos a necessidade de que sejam pensadas alternativas que flexibilizem e possibilitem a inclusão efetiva de alunos com TEA, considerando que a educação inclusiva não é um evento pontual e sim um processo de ação-reflexão que acontece diariamente com ações afirmativas que envolvem poder público, escola e família.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2146268 - FRANCISCA MORAIS DA SILVEIRA
Externo à Instituição - JACKSON RONIE SA DA SILVA - UEMA
Presidente - 1856471 - MARIANA GUELERO DO VALLE