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Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLOS DOS SANTOS BATISTA

2020-08-19 10:23:56.159

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS DOS SANTOS BATISTA
DATA: 28/08/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala virtual do Mestrado em Geografia
TÍTULO: A GEOGRAFIA DO ESPAÇO-TEMPO: Resistências e conflitos socioespaciais frente aos megaprojetos de desenvolvimento no Maranhão.
PALAVRAS-CHAVES: Espaço-Tempo, Resistências, Conflitos Socioespaciais, Megaprojetos
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo estudar as formas de resistência de comunidades camponesas frente aos megaprojetos de desenvolvimento e os impactos (ambientais e/ou sociais) sobre seus territórios. Como ponto de partida, temos as comunidades camponesas do tapicuru que a priori serve para designar uma específica região compreendida entre os rios Itapecuru e Alpercatas. Daí deriva a ideia de travessia do tapicuru, pelas comunidades camponesas, que na década de 1980, com a criação do Parque Estadual do Mirador (mesorregião geográfica Sul do Maranhão), açambarcou seus territórios, sem que fosse feito o reassentamento das famílias pelo então governo da época. Ademais, a região concentra as nascentes da bacia hidrográfica do rio Itapecuru, um dos mais importantes para o abastecimento do estado. A partir dessa situação, se fez necessário pensar questões paralelas como a restrição de acesso e uso ao território pelas comunidades a partir da institucionalização de uma unidade de conservação ambiental do tipo integral que regula e limita a presença desses grupos desde então. Nesses termos, se tornou imperativo, entender os diferentes fatores que concorreram para a criação da unidade de conservação, assim como os problemas ambientais e fundiários ainda vivenciados pelas famílias, bem como os desafios de sua gestão. Subjacente ao conflito entre Estado e comunidades camponesas, é problematizado a emergência dos megaprojetos de desenvolvimento, entendidos como a expressão do atual momento de pensar a economia especialmente os ligados ao agronegócio e o avanço da fronteira agropecuária na região de estudo, que compreende uma importante área de cerrado maranhense. Assim como, pensar os múltiplos usos da cartografia, tanto como representação, como em sua dimensão política, como a obrigatoriedade do cadastro e georreferenciamneto de imóveis rurais (Cadastro Ambiental Rural – CAR). Para o desenvolvimento teórico-metodológico, utilizamos o método dialético, porque entendemos que captar as distintas escalas de produção da vida, é um movimento contínuo de construção e reconstrução de eventos e momentos em dado espaço-tempo. Por fim, a partir dos conflitos estudados pensar os múltiplos usos da cartografia para a construção de uma geografia dos megaprojetos, de um mosaico da distribuição desses empreendimentos sobre os territórios quilombolas, indígenas, Unidades de Conservação, assentamentos, etc., e os impactos sobre esses grupos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS RERISSON ROCHA DA COSTA - UFPI
Interno - 2070026 - SAMARONE CARVALHO MARINHO
Presidente - 2018917 - SAVIO JOSE DIAS RODRIGUES

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