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Banca de DEFESA: ANDRÉ RODRIGUES DE FREITAS

2023-11-20 16:35:01.005

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDRÉ RODRIGUES DE FREITAS
DATA: 12/12/2023
HORA: 09:40
LOCAL: Sala do PPGGEO
TÍTULO: SEGREGAÇÃO, ESPAÇO E TERRITORIALIDADE: relações de influências do plano diretor municipal na São Luís contemporânea.
PALAVRAS-CHAVES: Dinâmica do espaço; Expansão urbana; Planejamento urbano; Segregação espacial; Territorialidades.
PÁGINAS: 129
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO: São Luís é palco de diversidade cultural e demonstra aspectos socioambientais que a colocam sob visibilidade turística, política e acadêmica durante boa parte de sua história. Os processos industriais, em meio ao século XX, tornam a cidade cenário para grandes transformações delimitadas por articulações do urbano, a relação com o rural e o pós 1950, período que determina mudanças na capital e traz problemas da modernidade, como o surgimento de novas divisões (emancipações políticas, surgimento de bairros, etc.), grandes empreendimentos de infraestrutura urbana e mobilidade, bem como o aumento acentuado da população e o surgimento de áreas marginalizadas. Nesse sentido, estabeleceu-se três períodos para a análise: anterior à 1950, entre 1950-1990 e pós 1990. Esta pesquisa teve por objetivo geral analisar o processo de ocupação, a relação de expansão urbana e políticas públicas de planejamento, e as influências sobre o território da capital do Estado do Maranhão através do Plano Diretor Municipal. Comparou-se relações intraurbanas e suas expansões ao longo das últimas décadas, para então definir influências no processo de territorialização da cidade que gera conflitos sociais, a escassez de debates sobre a política urbana e a paradoxal espacialização contemporânea da cidade Patrimônio da Humanidade. A pesquisa parte de um estudo empírico, de abordagem quali-quantitativa, natureza básica, objetivo descritivo e procedimentos de estudo de caso. Após a revisão bibliográfica, a pesquisa passou à análise de documentos e ao entendimento da relação socioespacial da cidade, com entrevistas semiestruturadas junto a personalidades como: Frederico Burnett (UEMA), Luiz Eduardo Santos (UFMA), Horário Sant’Ana (UFMA) e Guilherme Zagallo (OAB), para então demonstrar o processo de ocupação, as políticas públicas de planejamento urbano e as influências sobre o território de São Luís ao longo dos anos e o entrave que leva à aprovação da Lei n.o 7.122/2023. Por justificativa, temos a necessidade de se entender o fluxo de transformações e a problemática do uso e ocupação da cidade, com modificações do meio urbano em função do desenvolvimento e expansões que tardam em resoluções desse meio. Como resultado, temos que São Luís está passível ao planejamento na construção de um desenvolvimento fictício sem o reconhecimento dos problemas urbanos, de um debate social de seus territórios, de um reflexo atualizado desta sociedade e dos fluxos socioespaciais que são precedentes recorrentes do planejamento urbano. Reflexo apontado na aprovação do Plano Diretor, em 1o de março de 2023, quase 17 anos após o anterior, negando, dentre outras, posições contrárias a este por movimentos sociais organizados e o próprio Ministério Público, reafirmando uma estrutura dominante com participação de entes públicos e da elite de capital privado.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 032.772.673-34 - ANTONIO CORDEIRO FEITOSA
Presidente - 1566001 - JULIA KATIA BORGNETH PETRUS
Externo à Instituição - MAGNO VASCONCELOS PEREIRA JUNIOR - UEMA

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