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Banca de DEFESA: IZANI GONCALVES DOS SANTOS

2024-01-16 10:46:17.121

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IZANI GONCALVES DOS SANTOS
DATA: 30/01/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Sala do PPGGEO
TÍTULO: GEOGRAFIA FEMINISTA E POLÍTICAS PÚBLICAS: um recorte para a produção do conhecimento científico no Brasil e para a Rede de Enfrentamento no Nordeste
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres; Geografia Feminista; Políticas Públicas; Nordeste
PÁGINAS: 184
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO: O fenômeno da violência contra as mulheres é uma problemática social que requer diálogo e interdisciplinaridade nos diversos âmbitos da Política Pública de Gênero para as Mulheres, de forma intersetorial na área da educação, da saúde, da segurança da pública, e nas demais dimensões. Está pesquisa analisou a produção do conhecimento científico brasileiro feminino/feminista, bem como dos marcos regulatórios das políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres e como se refletiu no Nordeste, através da rede de enfrentamento. Dividida em duas etapas: I. Analisar a produção do conhecimento científico brasileiro produzido a partir do eixo ‘gênero/violência/mulher/políticas públicas’, influenciado pelo movimento social feminista, sobretudo, por meio de 4 (quatro) vias de análise: 1. teses; 2. Artigos científicos; 3. Periódicos científicos; 4. Grupos de estudos. Utilizando duas matrizes estruturais: matriz metodológica e matriz teórica. II. A segunda etapa propõe-se investigar os padrões geoespaciais da Rede de Enfretamento a mulheres em situação de violência, além do perfil de mulheres vítimas de violência física; violência de repetição; violência econômica; assédio sexual; estupro e violência psicológica, pelo Sistema Nacional de Notificação de Agravos e Doenças (SINAN), no recorte temporal de 2010 a 2020. Assim, a partir das análises abstraiu-se os seguintes resultados: - os dispositivos legais como a Lei Maria da Penha, a Lei 10.778 de 2003 que regula a obrigatoriedade da notificação de casos de violência contra as mulheres em unidade de saúde, propiciaram o aumento significativo de teses no eixo ‘gênero/violência/mulher/políticas públicas’, sobretudo, entre 2012 a 2015; - as teses concentraram-se principalmente nas áreas de conhecimento da saúde, com predominância no Estado de São Paulo; - os grupos de estudo e pesquisa concentram-se em sua maioria no Rio de Janeiro enquanto que os veículos de informação cientifica em especial os periódicos científicos tiveram predominância no Estado da Bahia; Com relação a espacialização dos serviços da Rede de Enfrentamento, 26% das Delegacias de Atendimento Especializados as Mulheres em situação de violência (DEAM) estão situadas no Nordeste, sendo a segunda região do país em quantitativo de DEAM, apenas precedido da região Sudeste; e em menor número, as Casas-Abrigos e Casas da Mulher Brasileira que se localizaram particularmente nas Capitais; - Quanto ao perfil das vítimas com base no SINAN, o Estado de Pernambuco é o primeiro no ranking do quantitativo das formas de violência no Nordeste. Os cônjuges, ex- cônjuges e desconhecidos são os principais agressores da violência analisada, sendo perpetrada principalmente contra mulheres parda de 20 a 39 anos e de baixa escolaridade. Portanto, conclui-se que a necessidade de abordar a violência contra a mulher, enfatizando a interação entre Geografia Feminista, análise espacial, questões de gênero e Políticas Públicas. Ao conectar o conhecimento acadêmico às redes de enfrentamento no Nordeste, busca-se compreender e superar lacunas na implementação de políticas públicas, subsidiando o fortalecimento da Rede de Enfrentamento com contribuições acadêmicas, movimentos sociais e legislações, destacando a importância desses elementos.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 2326833 - JOSE AQUINO JUNIOR
Interno - 2070094 - MARCOS NICOLAU SANTOS DA SILVA
Externo ao Programa - 1026370 - MARIA MARY FERREIRA
Presidente - 2250583 - ZULIMAR MARITA RIBEIRO RODRIGUES

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