PGLB/CCBA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA ELIZETE MELO DE OLIVEIRA
DATA: 25/03/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 1
TÍTULO: MARCAS DA ENUNCIAÇÃO COMO ELEMENTO CONSTITUTIVO PARA A CONSTRUÇÃO DOS SENTIDOS DO TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
PALAVRAS-CHAVES: Enunciação. Enunciado. Marcas de oralidade. Texto de Divulgação Cientifica.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO: Esta pesquisa lança um olhar para o Texto de Divulgação Científica sob uma perspectiva enunciativa. Para isso, partimos do pressuposto de que o Texto de Divulgação Científica surgiu como uma forma de popularizar a ciência, levando o conhecimento científico não apenas à comunidade acadêmica, mas também a outros públicos, neste caso, o público infantil. Para a realização deste trabalho tomamos como corpus a Revista Ciência Hoje das Crianças, visto que recursos enunciativos e marcas de oralidade são utilizados na constituição do Texto de Divulgação Científica destinado ao público infantil e projetam efeitos de sentido de realidade, de verdade, de aproximação entre os interlocutores. A partir disso, fizemos o seguinte questionamento que utilizamos como mote: De que modo as marcas da enunciação e as marcas de oralidade se manifestam no Texto de Divulgação Científica causando efeito de sentido entre os interlocutores? Em busca de resposta para esta problemática, traçamos como objetivo geral: Analisar, à luz da enunciação, as marcas da oralidade presentes em Textos de Divulgação Científica destinado ao público infantil, como mecanismo gerador de efeito de sentido de oralidade e proximidade entre os interlocutores. E como objetivos específicos: evidenciar o conceito de enunciação e enunciado; discutir sobre os mecanismos da enunciação, levando em conta, a categoria de pessoa; evidenciar que a oralidade e a escrita não devem ser vistas como dicotômicas, mas no continuum; identificar marcas da oralidade em textos de divulgação científica na revista Ciência Hoje das Crianças. Diante disso, nos ancoramos teoricamente em Benveniste (1988; 1989; 1991), Greimas e Courtés (1979), Barros (2012), Fiorin (2016) e Flores (2020) no que refere à Enunciação. Quanto à oralidade e escrita num continuum, às marcas da oralidade em textos escritos e sobre Artigo de Divulgação Científica nos embasamos em Marcuschi (2008; 2010), Marcuschi e Dionísio (2007), Hilgert (2007; 2011; 2015), Bueno (1984), Motta-Roth (2009), Leibruder (2002). Os procedimentos metodológicos para a realização das análises são de cunho bibliográfico, numa abordagem qualitativa e método interpretativista embasados em Prestes (2012) e Moita Lopes (1994). Diante do exposto, este estudo mostra que expressões linguísticas próprias da oralidade utilizadas intencionalmente pelo enunciador em textos escritos têm o intuito de persuadir o enunciatário no intuito de causar efeito de sentido de oralidade e proximidade entre os interlocutores.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1675799 - PAULO DA SILVA LIMA
Interno - 700.965.201-59 - JOSE ANTONIO VIEIRA - UEMA
Externo à Instituição - GILMAR BUENO SANTOS - UPE