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Banca de QUALIFICAÇÃO: CARMOSINA ARAUJO DAS NEVES

2021-05-03 14:52:34.31

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARMOSINA ARAUJO DAS NEVES
DATA: 07/05/2021
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: DA HETEROGENEIDADE/SUBJETIVIDADE À AUTORIA: ANÁLISE DE PRODUÇÕES TEXTUAIS DO ENSINO MÉDIO MARANHENSE
PALAVRAS-CHAVES: Heterogeneidade enunciativa. Subjetividade. Autoria. Produção textual escolar. Texto dissertativo-argumentativo.
PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: Este estudo visa realizar uma análise que toma como objeto de pesquisa os reflexos/influências das formas de heterogeneidade enunciativa e da subjetividade na construção/indicação de autoria em textos escolares. O objeto de estudo que compõe nosso corpus tem como matéria-prima produções textuais escritas, de tipologia dissertativo-argumentativa, produzidas por estudantes do ensino médio da rede pública estadual e da rede privada, coletadas em cidades do interior do estado do Maranhão. Tais textos são frutos da observação de aulas de Língua Portuguesa/Produção Textual e da coleta dos escritos decorrentes das mesmas, a partir do acompanhamento e de observações realizadas em instituições da educação básica nas cidades de Bacabal (zona urbana e zona quilombola), Codó (zona urbana) e Lago da Pedra (zona urbana). Os procedimentos metodológicos que nos guiam neste percurso investigativo partem do desenvolvimento de uma pesquisa-ação, oriunda de uma análise discursiva e subjetiva, que tem como base a realização de uma investigação de cunho qualitativo, e de caráter etnográfico, juntamente com a utilização do método (para) linguístico. Os dados relativos às produções dos alunos secundaristas, destacados nessa pesquisa, foram observados e coletados durante os anos de 2016 a 2020 e compõe um banco de dados desenvolvido e mantido pelo projeto coletivo A produção textual nas aulas de Língua Portuguesa: objeto de ensino e estilo. A escolha de trabalhar com objetos que têm em sua essência o fator heterogêneo, justifica-se, primeiramente, por lançar um olhar para elementos que são constituintes de um sujeito falante, pois, coloca em cena questões relativas ao outro e ao Eu, respectivamente, os discursos outrem e a subjetividade que formam o discurso e o seu locutor. Em seguida, por promover um debate sobre autoria, partindo dos reflexos/influências que os dois conceitos anteriores exercem sobre ela em textos escolares. Por fim, justificamos a eleição de tais objetos por analisar produções escritas de sujeitos (secundaristas) inseridos em um contexto (ensino médio/ambiente escolar) em que o estudo da heterogeneidade enunciativa atrelada à expressão de subjetividade não são temas vistos como complementares e, tão pouco, condicionantes para a construção/indicação de um caráter autoral desses textos, uma vez que, discutir a indicação de autoria em produções de alunos ainda necessita de uma ampliação dos estudos que centram seus exames nestes aspectos. Objetivamos, deste modo, analisar como a heterogeneidade enunciativa se apresenta em produções textuais de estudantes do ensino médio maranhense. Mais especificamente, visamos: a) verificar como se constrói a subjetividade em textos dissertativo-argumentativos de alunos secundaristas; b) discutir sobre as influências que o “jogo discursivo” em que a produção textual escolar está imersa desempenha sobre a subjetividade; e c) analisar como tais fatores (discurso outrem e subjetividade) condicionam a construção/indicação de autoria nestas produções. Como aporte teórico, ao tratarmos sobre a produção escrita de maneira geral e ambientada em sala de aula, tomamos como base os estudos de Foucault (2001), Antunes (2003), Riolfi e Barzotto (2011), Calkins (1989), Geraldi (2013; 2012; 2011) e Marcuschi (2008). Ao abordarmos sobre os conceitos de discurso outrem, polifonia, interdiscursividade e heterogeneidade enunciativa, nos pautamos em Bakhtin/Volochínov (2014; 2011), Pêcheux (1995; 1997; 1999), Eni Orlandi (1988), Ducrot (1987), Maingueneau (2001) e Coracini (1991). Em Benveniste (1988) e Manso (2017), fincamos nossos estudos sobre a subjetividade dos sujeitos. A fim de discutir sobre os conceitos de autor, autoria e os indícios que acarretam em tais status, nos alinhamos aos pressupostos de Possenti (2009a; 2009b; 2002; 1995) e Calil (2004).
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ENIO SUGIYAMA JUNIOR - UFOB
Presidente - 1207127 - MARIANA APARECIDA DE OLIVEIRA RIBEIRO
Interno - 1675799 - PAULO DA SILVA LIMA

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