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Banca de DEFESA: EDSON SOUSA DA SILVA

2021-08-19 14:02:31.618

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDSON SOUSA DA SILVA
DATA: 26/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: AS QUEBRADEIRAS DE COCO BABAÇU E SUAS METAMORFOSES DISCURSIVAS
PALAVRAS-CHAVES: Quebradeira de coco babaçu. Identidade. Ideologia. Discurso.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO: Esta dissertação tem por objetivo analisar a construção da identidade das quebradeiras de coco babaçu e suas metamorfoses a partir do discurso presente nas Atas de Fundação e Estatutos Sociais da Associação do Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) com sede em São Luís – MA e com atuação nos estados do Pará, Piauí, Tocantins e Maranhão, da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais Quebradeiras de Coco Babaçu do Município de São Luís Gonzaga (AMTQC) e da Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais (AMTR). O processo de organização das quebradeiras de coco babaçu, desde os anos 80, é um recorte para esta dissertação, o corpus utilizado traz a história de sua organização, considerando: os temas debatidos pelos sujeitos ao passar dos anos, os discursos presentes, sua forma de organização e a relação com os aparelhos do Estado. É através do discurso que, as quebradeiras de coco babaçu, mulheres que tem a sobrevivência baseada no extrativismo vegetal, com a coleta e comercialização de produtos oriundos da vegetação denominada Floresta de Babaçu, tem base para o processo de luta e afirmação de sua identidade. As quebradeiras de coco babaçu estão organizadas em grupos de mães, associações, movimentos e cooperativas. São aproximadamente 300 mil mulheres que sobrevivem e tem suas vidas rodeadas pelo extrativismo do fruto do babaçu. Como metodologia para esta pesquisa, utilizou-se o levantamento e análise dos livros de Atas e Estatutos Sociais das referidas associações, que compõem o corpus da pesquisa. Como teorias que auxiliaram na análise do corpus, utilizamos a discussão sobre ideologia (Althusser, 1970); o debate sobre formações discursivas (Foucault, 2012); Hall (1998), Giddens (2002) e Bauman (2005), para a discussão da identidade das quebradeiras de coco babaçu; Maingueneau (2018), sobre a imagem discursiva das quebradeiras de coco; e Charaudeau (2009), sobre identidade discursiva. As conclusões deste trabalho evidenciam que os discursos das quebradeiras de coco babaçu se voltam para a continuação do trabalho pelos jovens, reforçando a ideia da identidade dos sujeitos com o passar dos anos. Não se pode afirmar que existe uma identidade das quebradeiras de coco babaçu construída, pronta e acabada, mas é evidente que há uma aproximação com o conceito de uma imagem discursiva representada ou autoidentificada pelos sujeitos no processo de formação discursiva. Porém, o conceito de identidade “trabalhadoras rurais quebradeiras de coco babaçu” está em expansão e diferenciam-se os sujeitos de acordo com seus territórios, como existem as quebradeiras de coco indígenas, quilombolas e até ribeirinhas, considerando as especificidades dos sujeitos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2270713 - GLORIA DA RESSURREICAO ABREU FRANCA
Presidente - 1207127 - MARIANA APARECIDA DE OLIVEIRA RIBEIRO
Externo à Instituição - THOMAS MASSAO FAIRCHILD - UFPA

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