PGLB/CCBA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAIRYLANDE NASCIMENTO CAVALCANTE
DATA: 29/08/2022
HORA: 15:30
LOCAL: https://meet.google.com/rth-fqpb-kin
TÍTULO: AS ARTÉRIAS DO “EU” E DA CIDADE EM LITANIA DA VELHA, DE ARLETE NOGUEIRA DA CRUZ: A Velha flâneuse negra
PALAVRAS-CHAVES: Litania da Velha; flâneuse negra; flâneur; espaço urbano; Arlete Nogueira da Cruz.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: A presente pesquisa busca analisar o poema narrativo Litania da Velha (2002), da autora maranhense Arlete Nogueira da Cruz, à luz da antropologia social dos estudos decoloniais em confluência com o descentramento do espaço e do conceito de flâneur – o poeta do asfalto (BENJAMIN, 1985). Trata-se de uma analítica das relações de gênero que visa entender a invisibilidade da mulher no espaço urbano, levando-se em consideração a insurgência da palavra flâneuse, ainda pouco explorada no argumento teórico e nas representações ficcionais. Diante dessa interseção binária comum, flâneur/flâneuse, destacamos a emersão da flâneuse negra em Litania da Velha, buscando pensar tal conceito no imaginário da América Latina. Este estudo é de cunho bibliográfico tendo como principais aportes teóricos no cerne do feminismo de(s)colonial Lélia Gonzalez (2020), María Lugones (2014) e Flávia Biroli (2014); Thiane Nunes (2020) e Priscilla Ferguson (1994) nas minúcias da flanadora; Regina Dalcastagnè (2012; 2015) Milton Santos (2001; 1979; 2005) e Boaventura de Sousa Santos (2007), na elaboração do espaço da desigualdade. Ademais, inferimos que apesar da condição de subalternidade da Velha negra mendiga ela denuncia a decadência do corpo e da cidade amalgamada a partir do olhar, dos passos e da memória, armas de sua r-existência no decorrer da deambulação que lhe foi imposta pela pobreza.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - FLÁVIA ANDREA RODRIGUES BENFATTI - UFU