PGLB/CCBA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO VITOR CUNHA LOPES
DATA: 31/03/2023
HORA: 15:00
LOCAL: Centro de Ciências, Educação e Linguagens (CCEL/UFMA/Bacabal)
TÍTULO: AVALIAÇÕES (SOCIO)LINGUÍSTICAS ACERCA DO USO DE TU/VOCÊ NA FALA DE MARANHENSES
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação Sociolinguística. Bacabal. São Luís.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Sociolingüística e Dialetologia
RESUMO: Esta dissertação, ainda em desenvolvimento, fundamentando-se nos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista (WEINREICH, LABOV, HERZOG, 2006 [1968]; LABOV, 2006 [1966]; 2008 [1972]; ECKERT, 2012; OUSHIRO, 2015, entre outros), propõe-se a analisar os metacomentários sobre o falar maranhense, com o intuito de acessar quais avaliações emergem do discurso dos falantes em relação ao discurso de que os maranhenses falam a melhor variedade do português brasileiro, tendo como foco de análise a variável linguística pronomes pessoais de segunda pessoa do singular, em especial a realização do pronome pessoal “tu”, considerada popularmente como uma característica peculiar do falar maranhense, responsável, em alguma medida, pela manutenção do discurso de que os maranhenses falam o melhor português. Inicialmente, realizou-se uma análise preliminar de áudios e transcrições de entrevistas sociolinguísticas que compõem duas amostras de fala: bacabalense e ludovicense. A amostra bacabalense foi construída por Lopes (2019), enquanto a ludovicense foi construída por Santos (2015). Os resultados preliminares evidenciaram que os bacabalenses não apresentaram muitos comentários sobre a sua própria forma de falar. Por outro lado, os ludovicenses, relativamente aos bacabalenses, foram muito mais produtivos quanto à apresentação de comentários sobre a sua forma de falar e evidenciaram, em alguma medida, a crença de que os maranhenses e, principalmente os ludovicenses, falam um bom português. Além disso, apresentaram a utilização do pronome “tu” como uma marca ludovicense. A partir da análise preliminar dessas entrevistas sociolinguísticas, propõe-se a construção de uma amostra de avaliações linguísticas de bacabalenses, para fins de complementação da amostra bacabalense e comparação com a amostra ludovicense. Nesse sentido, elaborou-se um roteiro de entrevista semiestruturado que possibilite suscitar metacomentários sobre o falar maranhense, sobre algumas variáveis linguísticas, a fim de verificar se emerge, desses metacomentários, discursos sobre a forma de falar dos maranhenses.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2248124 - WENDEL SILVA DOS SANTOS
Interno - 1250641 - LUIS HENRIQUE SERRA
Externo ao Programa - 2125847 - CIBELLE CORREA BELICHE ALVES