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Banca de QUALIFICAÇÃO: EDNÓLIA DA SILVA FARIAS

2023-08-09 19:00:38.008

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDNÓLIA DA SILVA FARIAS
DATA: 06/09/2023
HORA: 15:00
LOCAL: meet.google.com/wqf-jmxn-eem
TÍTULO: A REPRESENTAÇÃO DA MATERNIDADE NEGRA DE CAROLINA E NNU EGO: um estudo à luz da literatura comparada e da abordagem dos estudos culturais
PALAVRAS-CHAVES: Identidades maternas; Mães negras; Literatura de autoria feminina negra; Carolina Maria de Jesus; Buchi Emecheta.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO: Esta Dissertação pretendeu analisar as representações da maternidade nos romances As Alegrias da Maternidade (2018), de Buchi Emicheta e em Quarto de Despejo: diário de uma favelada (2020), de Carolina Maria de Jesus, sob a perspectiva da literatura comparada e da abordagem dos estudos culturais. Nesse sentido, esta pesquisa constituiu-se também como um espaço para a compreensão das performances e subjetividades das mães negras apresentadas no universo literário e na formação da sociedade por meio de elementos históricos e cartográficos. Para isso, foram usados recortes de textos selecionados por meio de uma revisão literária acerca de temas como: Identidade, maternagem, mulher negra, pobre, provedora do sustento familiar apropriando de teorias que sustentam esses princípios tematológicos como Gonzalez (2020); hooks (2019); Bhabha (1999); Hall (2006) e Escosteguy (2010). O método usado nas análises foi o comparativista, além do hermenêutico compreendido a partir da leitura cerrada dos textos teóricos e literários usados neste estudo. A temática das duas obras se entrecruza quando estas trazem questões sobre a cultura patriarcal, a miséria, o trabalho infantil, a liberdade física e psicológica através da educação, a independência da mulher e principalmente sobre a maternidade. Buchi nos apresenta um protótipo do que é ser mulher colonizada. A mulher é sempre prisioneira da maternidade, antes de ser mãe vem o desejo, ao ser mãe as responsabilidades. Carolina, uma representação da mulher que sofre todo tipo de violência simbólica e preconceitos e tem sua vida conduzida pelas escolhas que fez, a maior delas, ser mãe solo. Assim, as análises apontam para a existência de uma visão estereotipadas das mães negras, e de uma nova categoria de corpo dessas mulheres, a saber o corpo materno, ainda que alguns pesquisadores afirmem que seus comportamentos são definidos pelo corpo subalterno.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Interno - 1877420 - WHERISTON SILVA NERIS
Externo à Instituição - ÉRICA FERNANDES ALVES - UEM

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