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Banca de QUALIFICAÇÃO: GARDENIA SOUSA SILVA

2023-09-09 11:41:51.936

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GARDENIA SOUSA SILVA
DATA: 27/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ciz-ygtv-hek
TÍTULO: ASTOLFO MARQUES E O PÓS-ABOLIÇÃO: descortinando um cenário
PALAVRAS-CHAVES: Astolfo Marques. Literatura Maranhense. Imprensa Maranhense. Pós-Abolição. Colonialidade/Decolonialidade.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Esta dissertação tem como objetivo analisar a produção literária do escritor Raul Astolfo Marques sob a ótica da decolonialidade, a fim de promover uma discussão sobre a ideia de liberdade por meio das denúncias publicadas em periódicos e no romance A Nova Aurora (1913). Portanto, a pesquisa possui cunho qualitativo, baseada na análise de obras da literatura brasileira para visualizar a presença de transgressões à visão autoritária de poder que se estabeleceu como verdade absoluta. Além de problematizar a escrita do autor maranhense, observa suas denúncias da permanência da escravidão sob novos termos no período pós-abolição e suas estratégias para viabilizar a crítica ao social. A fundamentação teórica baseia-se em estudiosos como Quijano (2005/2010), Castro-Gomés e Grosfoguel (2007), Lugones (2008/2014), Grosfoguel (2016/2020), Maldonado-Torres (2016) e Mignolo (2017/2020/2021) para tratar da abordagem decolonial e das coloniadades; Nascimento (1976), Gonzalez (1983/2008/2020), Nogueira (1998), Carneiro (2003/2011), Castilho (2004), Segato (2012), Alvarez (2012), Castro (2020), Hollanda (2020) e Santos (2021), para fundamentar as análises sobre racismo e sexismo. Além desses, Candido (2006) para analisar as associações possíveis entre a literatura e o social; Costa (1999; 2008) para apresentar uma perspectiva histórica sobre o pós-abolição; Martins (2004), Lobo (2016), Carvalho (2021), Matos (2021), e Jesus (2010; 2012; 2015), que possuem arcabouço sobre a literatura maranhense, em especial sobre o autor Raul Astolfo Marques; além de revisitar periódicos da imprensa maranhense do século XX como Pacotilha, Boletim dos Novos e O Jornal. Através da análise, implementada neste trabalho, foi possível considerar que o autor, diante do contexto de liberdade social do século XX, utilizou de sua escrita para recontar a história sob a ótica do povo maranhense, desfavorecido pelas narrativas que silenciam e realizam o apagamento de traços históricos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - JOSÉ HENRIQUE DE PAULA BORRALHO - UEMA

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