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Banca de QUALIFICAÇÃO: MIRNA ROCHA SILVA

2023-09-12 11:41:05.922

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MIRNA ROCHA SILVA
DATA: 27/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Via Meet
TÍTULO: AS MORTES QUE REVELAM AS COLONIALIDADES NA POÉTICA DA ESCRITORA MARANHENSE MARIANA LUZ
PALAVRAS-CHAVES: Murmúrios; Folhas soltas; Mariana Luz; Literatura de resistência; Morte; Colonialidades/Decolonialidade.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Com a preocupação de refletir a literatura brasileira como espaço simbólico das representações e temas e, sobretudo, de colocar em tela discussão que permita a visibilidade dos sujeitos marginalizados, em especial as mulheres racializadas e pobres, tanto como produtores da escrita quanto protagonistas das narrativas, este estudo reconhece a obra da escritora maranhense Mariana Gonçalves da Luz (1871-1960), mais conhecida como Mariana Luz, no sistema literário brasileiro como seu local de pertencimento. Observando com atenção a fortuna crítica acerca da obra luziana, não há leitura específica sobre como as mortes (física e simbólica), dos sujeitos subalternizados, revelam as colonialidades da sociedade brasileira na produção poética da autora. Em face disso, para realizar este trabalho, opta-se pela proposta dos estudos decoloniais como agência de análise para entender como o oprimido, diante da lógica colonial da desumanização, perde sua identidade e sucumbe. Assim, para responder à problemática “Como as mortes dos sujeitos subalternizados revelam as colonialidades na obra poética de Mariana Luz?”, como corpus, foram selecionado dez poemas retirados das obras Murmúrios (1960) e Folhas soltas (2014), da autora maranhense, com o objetivo geral de investigar de que modo a poesia luziana pode ser tomada como de resistência, uma vez que transforma a literatura como instrumento de análise social. E, de forma específica, analisar, via leitura decolonial, como as mortes física e simbólica dos sujeitos subalternizados, na obra poética de Mariana Luz, desvelam as colonialidades; e, por último, centrado na colonialidade de gênero, observar as mortes do sujeito feminino na sociedade patriarcal brasileira, em especial, maranhense. Realizou-se, então, uma pesquisa exploratória e descritiva, documental e bibliográfica que teve como principais referenciais teóricos dos estudos decoloniais, Aníbal Quino (2005), Walter Mignolo (2007; 2020; 2021), Grosfolguel (2008), Lélia Gonzalez (2011; 2020), Maria Lugones (2014), entre outros; e, acerca da obra de Luz, Jucey Santana (2014), José Neres (2018), Cristiane Tolomei (2019) e Gabriela Santana (2021). Diante disso, verificou-se que Mariana Luz teve um perfil decolonial em contrapor-se aos diversos paradigmas eurocentrados, expondo a colonialidade como responsável por muitas mortes dos que viveram à margem da sociedade brasileira da época, sobretudo, as mulheres pobres e racializadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - FLÁVIA ANDREA RODRIGUES BENFATTI - USP

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