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Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCA JOZIANE DE MATOS SILVA

2023-09-30 18:12:01.738

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA JOZIANE DE MATOS SILVA
DATA: 29/09/2023
HORA: 17:00
LOCAL: Virtual - google meet
TÍTULO: REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO: subjetividade, subalternidade e silenciamento da mulher negra em Solitária, de Eliana Alves Cruz
PALAVRAS-CHAVES: Espaço; Subjetividade; Mulher negra; Eliana Alves Cruz; Literatura afro-brasileira; Solitária;
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO: A presente dissertação, tem como objeto de estudo e temática, discutir sobre as formas e representações do espaço, bem como suas relações estabelecidas e/imbricadas com a subjetividade da mulher negra, na obra em pauta Solitária, de Eliana Alves Cruz. Em vista disso, tomamos como base a seguinte pergunta norteadora, de que modo ocorre as representações do espaço e suas relações estabelecidas e/imbricadas com a subjetividade da mulher negra, na obra supracitada acima? Para que se responda a esta problemática, traçamos como objetivo geral, analisar como o espaço é representado através das suas relações estabelecidas e/imbricadas com a subjetividade da mulher negra, expressada mediante a voz narrativa de Eunice e Mabel, ambas protagonistas na obra Solitária; Especificamente, verificar quais os entrelaçamentos entre espaço e indivíduo, numa relação indissociável, tendo-o espaço como social; investigar de que forma se dá a relação espaço e subjetividade, sob o viés do sujeito que é a mulher negra, através de um construto histórico-cultural de representação do lugar social ocupado por esta; por último, identificar as múltiplas significações que são atribuídas ao espaço, e de que maneira as mesmas, demarcam os lugares socialmente instituídos e naturalizados que as mulheres negras ocupam, perpassando um imaginário simbólico, que inclui perspectivas de gênero, raça e classe. Esta pesquisa, suscita debates necessários e pertinentes, a partir do momento que traz a baila, a escrita feminina de autoria negra, obtendo a vozes das mulheres negras tamanho protagonismo e lugar de fala em narrativas de suas próprias histórias, alcançando autoafirmação e empoderamento. Do ponto de vista metodológico, trata-se de uma pesquisa básica, por sua natureza e explicativa, quando se trata de seus objetivos, é bibliográfica quando se refere aos procedimentos técnicos, de abordagem qualitativa. (GIL, 2008, p.42-44). Dessa forma, apoiamo-nos e utilizamo-nos dos seguintes referenciais teóricos: Milton Santos (2009); Angelo Serpa (2021); Pierre Bourdieu (1989); Regina Dalcastagné (2012); Spivak Gayatri (2010); Djamila Ribeiro (2019); Angela Davis (2016); Bell Hooks (2023), dentre outros. Concluímos que, Eliana Alves Cruz, propõe neste romance, uma escrita que funciona como um mecanismo de denúncia e resistência, buscando a desconstrução do imaginário acerca desses espaços físicos, naturalizados e impostos às mulheres negras, ao longo de todos os séculos percorridos da história Brasileira. Refletindo também, o quanto esses lugares demarcam e denunciam veemente situações de exclusão, desigualdades, silenciamentos e subalternização.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 797.148.381-34 - CACIO JOSÉ FERREIRA
Externo à Instituição - FRANCISCO ALVES GOMES - UFRR

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