???iracessibilidade???
???inicioConteudo???

Banca de DEFESA: EDNÓLIA DA SILVA FARIAS

2024-01-25 09:54:56.697

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDNÓLIA DA SILVA FARIAS
DATA: 21/02/2024
HORA: 17:00
LOCAL: meet.google.com/icz-mvit-znc
TÍTULO: MATERNIDADE NEGRA: um diálogo entre Carolina e Nnu Ego
PALAVRAS-CHAVES: Identidades maternas; Mães negras; Literatura de autoria feminina negra; Carolina Maria de Jesus; Buchi Emecheta.
PÁGINAS: 197
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO: Esta Dissertação pretendeu analisar as representações da maternidade nos romances As Alegrias da Maternidade (2018), de Buchi Emecheta e em Quarto de Despejo: diário de uma favelada (2020), de Carolina Maria de Jesus, sob a perspectiva da literatura comparada e da abordagem dos estudos culturais. Nesse sentido, esta pesquisa constituiu-se também como um espaço para a compreensão das performances e subjetividades das mães negras apresentadas no universo literário e na formação da sociedade por meio de elementos históricos e cartográficos. Para isso, foram usados recortes de textos selecionados por meio de uma revisão literária acerca de temas como: Identidade, maternagem, mulher negra, provedora, apropriando-nos de teoria como Gonzalez (2020); hooks (2019); Bhabha (1999); Hall (2006) e outros. O método usado nas análises foi o comparativista, além do hermenêutico, compreendido a partir da leitura cerrada dos textos teóricos e literários usados neste estudo. A temática das duas obras se entrecruza quando estas trazem questões sobre a cultura patriarcal, a miséria, o trabalho infantil, a liberdade física e psicológica através da educação, a independência da mulher e principalmente sobre a maternidade. Buchi Emecheta apresenta-nos um protótipo do que é ser mulher colonializada em que a mulher é sempre prisioneira da maternidade, antes de ser mãe vem o desejo e ao ser mãe, as responsabilidades. Carolina Maria de Jesus traz-nos uma representação da mulher que sofre todo tipo de violência simbólica e preconceitos, além da vida conduzida pelas escolhas feitas, a maior delas, ser mãe solo. Neste sentido, as análises apontam para a existência de uma visão estereotipada das mães negras e de uma nova categoria de corpo dessas mulheres, a saber o corpo materno, ainda que alguns pesquisadores afirmem que seus comportamentos são definidos pelo corpo subalterno, portanto, mulheres movidas por um só sentimento – ser mãe e proteger os seus filhos ainda que se tornem malquistas pela sociedade e por eles.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Interno - 1877420 - WHERISTON SILVA NERIS
Externo à Instituição - ÉRICA FERNANDES ALVES - UEM

???fimConteudo???