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Banca de DEFESA: GARDENIA SOUSA SILVA

2024-01-28 14:57:52.256

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GARDENIA SOUSA SILVA
DATA: 27/02/2024
HORA: 09:00
LOCAL: https://meet.google.com/ciz-ygtv-hek
TÍTULO: ASTOLFO MARQUES E O PÓS-ABOLIÇÃO: descortinando um cenário
PALAVRAS-CHAVES: Astolfo Marques. Literatura Maranhense. Imprensa Maranhense. Pós-Abolição. Colonialidade/Decolonialidade.
PÁGINAS: 161
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO: Esta dissertação teve como objetivo analisar a produção literária do escritor Raul Astolfo Marques sob a ótica da decolonialidade, a fim de promover uma discussão sobre a ideia de liberdade, por meio das denúncias publicadas em periódicos e no romance A Nova Aurora (1913). Diante disso, a pesquisa possui cunho qualitativo, baseada, inicialmente, na seleção e análise de obras da literatura brasileira, publicadas no recorte temporal de 1888-1918, especialmente de autores que se sobressaíram na prosa, versando sobre os negros emancipados no pós-abolição, para visualizar a presença de transgressões à visão autoritária de poder que se estabeleceu como verdade absoluta na história. Além de problematizar a escrita do autor maranhense Raul Astolfo Marques, ao observar suas denúncias de permanência da escravidão sob novos termos depois da Lei Áurea, assim como suas estratégias para viabilizar a crítica ao social por meio da literatura. A fundamentação teórica baseia-se em estudiosos como Quijano (2005, 2010), Castro-Gomés e Grosfoguel (2007), Lugones (2008, 2014), Grosfoguel (2016, 2020), Maldonado-Torres (2016) e Mignolo (2017, 2020, 2021) para tratar da abordagem decolonial e das colonialidades; Nascimento (1976), Gonzalez (1983, 2008, 2020), Nogueira (1998), Carneiro (2003, 2011), Castilho (2004), Segato (2012), Alvarez (2012), Castro (2020), Hollanda (2020) e Santos (2021), para fundamentar as análises sobre racismo e sexismo. Além desses, Candido (2006) para analisar as associações possíveis entre a literatura e o social; Costa (1999, 2008) para apresentar uma perspectiva histórica sobre o pós-abolição; Martins (2004), Lobo (2016), Carvalho (2021), Matos (2021), e Jesus (2010, 2012, 2015), que possuem arcabouço sobre a literatura maranhense, em especial sobre o autor Raul Astolfo Marques; além de revisitar periódicos da imprensa maranhense do século XX como Pacotilha, Boletim dos Novos e O Jornal. Através da análise implementada neste trabalho, foi possível realizar um levantamento e compilação de contos de Marques, inclusive o encontro de dois textos inéditos, e considerar que o autor, diante do contexto de liberdade social do início do século XX, utilizou de sua escrita para recontar, sob a ótica do povo maranhense, o outro lado da história silenciado e ocultado em virtude da lógica colonial de poder.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2243382 - CRISTIANE NAVARRETE TOLOMEI
Interno - 1070846 - RUBENIL DA SILVA OLIVEIRA
Externo à Instituição - CESAR HENRIQUE DE PAULA BORRALHO - UEMA

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