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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIANA CORREA SOARES MUNIZ

2020-02-14 11:16:16.666

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA CORREA SOARES MUNIZ
DATA: 27/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do Curso de Pós-Graduação em Ciências Sociais
TÍTULO: SAÚDE MENTAL E POVOS INDÍGENAS
PALAVRAS-CHAVES: Saúde Mental; Povos indígenas; Instituições Totais.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO: Esta dissertação discute a relação entre saúde mental e povos indígenas, no contexto de uma instituição total. Em 1999 a saúde mental indígena passou a ser uma pauta mais frequente com a implementação dos Distritos Sanitários Indígenas pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Alcoolismo, uso de drogas sintéticas, depressão e suicídio são fatores que nas últimas décadas vem contribuindo para que indígenas recebam cada vez mais diagnósticos de doença mental e sejam encaminhados para tratamento especializado fora de seus territórios. Nesse contexto, em 2007 foi criada a Política de Atenção Integral à Saúde Mental das Populações Indígenas (PAISMPI) que aponta como diretriz assegurar a saúde mental destes povos através de medidas adequadas que respeitem sua especificidade étnica e garanta um atendimento específico e diferenciado. A análise aqui desenvolvida aborda duas questões: entender como políticas de ordem geral – particularmente as voltadas para a saúde mental - podem gerenciar ações destinadas a povos específicos; e compreender como se dá a dinâmica de atendimento em saúde mental para indígenas que são encaminhados para fora de seus territórios. Toma como base a situação de um indígena Tentehar/Guajajara internado em uma instituição manicomial cinco vezes entre os anos 2016-2019. Para entender a dinâmica de atendimento, analisa os prontuários de uma Clínica localizada em São Luís (MA). Também foram realizadas algumas entrevistas semiestruturadas com profissionais que tiveram contado com o indígena durante seu período de internamento. Conclui que a Clínica – como uma instituição total – produziu impactos destrutivos sobre a vida do sujeito indígena, distanciando-o de objetos e sentimentos que o ligam a dimensão do seu “eu”. A PAISMPI (2007) mostrou-se ineficaz no que tangencia o sistema de monitoramento em ações de saúde mental indígena e na formação permanente de recursos humanos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1828136 - ANA CAROLINE AMORIM OLIVEIRA
Presidente - 406625 - ELIZABETH MARIA BESERRA COELHO
Externo à Instituição - JOAO MARCELO DE OLIVEIRA MACENA - CEST

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