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Banca de DEFESA: TALITA DE FATIMA CONCEICAO SETUBAL

2020-08-05 08:35:16.374

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TALITA DE FATIMA CONCEICAO SETUBAL
DATA: 28/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Meet
TÍTULO: MARANHÃO E OS GRANDES PROJETOS: DESDOBRAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO LOCAL NO EIXO DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS.
PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento Local. Programa Grande Carajás. Maranhão. Ferrovia Carajás.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO: A pesquisa problematiza o Desenvolvimento Local no Maranhão a partir do contexto de emergência do Programa Grande Carajás e da implantação da Estrada de Ferro Carajás. Destaca-se o poder econômico da empresa Vale e o conjunto de impactos socioambientais decorrentes do funcionamento da Ferrovia como contraposição à visão predominante imposta pela globalização econômica de que a escala local seria o ambiente sinérgico e estratégico ideal para o equacionamento dos conflitos e para o alcance de respostas satisfatórias as desigualdades socioeconômicas, em um movimento que inclui segmentos empresariais como fundamentais para o estímulo do chamado Desenvolvimento Local ao passo em que relativiza a importância do Estado na mediação dos interesses entre o local e o global. A pesquisa qualitativa foi construída através do resgate do panorama histórico que retrata a implementação e execução dos Grandes Projetos no Maranhão. Foram feitas analises dos relatórios de sustentabilidade da Vale para demarcar a concepção de Desenvolvimento Local na perspectiva da empresa, bem como entrevistas com moradores que vivem nas proximidades da estrada de Ferro Carajás, a fim de traçar um comparativo entre as propostas empresariais e a realidade vivenciada pelos segmentos mais pauperizados que vivem às margens da Ferrovia. Conclui-se que a escala local tem refletido tanto os efeitos históricos de empreendimentos ineficazes à dinamização produtiva do território, como também tem sido utilizado pela Vale para a promoção de estratégias de controle social em benefício da empresa através de ações compensatórias que destinadas às comunidades impactadas pela Ferrovia. A pesquisa também aponta os limites do uso do IDH-M como indicador de mensuração do desenvolvimento em áreas de conflitos entre populações e grandes empreendimentos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407173 - BENJAMIN ALVINO DE MESQUITA
Externo à Instituição - CYNTHIA CARVALHO MARTINS - UEMA
Externo ao Programa - 2860044 - ZAIRA SABRY AZAR

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