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Banca de DEFESA: ALCIONE DO SOCORRO ANDRADE COSTA

2023-05-15 13:45:46.478

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALCIONE DO SOCORRO ANDRADE COSTA
DATA: 12/06/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Google meet (online)
TÍTULO: AUTISMO E QUADROS DE GUERRA: análise das disputas no campo da Política de Saúde para Pessoas com TEA pós-aprovação da lei “Berenice Piana” (2012-2022)
PALAVRAS-CHAVES: autismo, política de saúde, biopolítica, campo e genealogia
PÁGINAS: 278
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO: Trata-se de pesquisa qualitativa de caráter analítico, que tem como objeto o estudo da dinâmica entre os sujeitos que compõem e disputam o monopólio do campo do autismo na arena da Política de Saúde no Brasil, após aprovação da Lei n. 12.764, de 27 de dezembro de 2012, conhecida como Lei “Berenice Piana”, que qualificou a pessoa com autismo como pessoa com deficiência para todos os efeitos de direito e instituiu a Política Nacional de Proteção da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Justifica-se essa pesquisa pela necessidade de compreender como estão sendo formuladas as demandas de cuidados das pessoas com autismo; a partir de que critérios de políticas de saúde e sob o levante de que sujeitos e, como esses interesses são direcionados ao Estado. O resultado foi a construção de um quadro crítico-analítico, construído a partir do exercício genealógico, que mostrou que as características fragmentárias e complexas da síndrome, associada à um conjunto de patologias e comorbidades como resultado de um processo amplo de indexação social e biopolítica, operado a partir de um conjunto de transformações societárias, que tornaram possível a configuração do TEA, como uma “questão deslocada”, tanto do plano da Saúde Mental como do plano da Reabilitação, para ser inserida em uma dimensão particular e especializada, dentro de um mercado terapêutico bilionário de um lado e de outro, na esfera da reprodução de formas de precariedades e desamparo que ocorrem à sombra da violência de Estado e na resistência do ativismo de pais atípicos e do movimento pela neurodiversidade de pessoas autistas. O conjunto dessas configurações constituem o problema de pesquisa, esboçado sobre o questionamento de buscar compreender que modelos biopolíticos e de proteção social estão sendo gestados nessas dinâmicas de disputas, em torno da política de saúde para pessoas com TEA. Costurou-se as tramas dessas dinâmicas sociais diversas, contraditórias e complexas em um mesmo espaço de visibilidade, a partir do conceito operatório de campo do autismo e assim, apresenta-se os “Quadros de Guerras e as teias de relações” e, tomando como objeto privilegiado Audiência Públicas de 2019 e 2021 e tendo por base analítica o pós-estruturalismo, que dá ênfase a importância do discurso e da linguagem, rompe com modelos lineares para dá ênfase à natureza relacional das totalidades, onde situa os sujeitos a partir da injunção de poderes que se inscrevem sob diversas formas, dentre elas, a partir de sistemas políticos de poder-saber, mostramos que é preciso construir os termos de inteligibilidade da pessoa autista, de tal forma que ela seja reconhecida não apenas como objeto de políticas de saúde, mas como sujeito dessas políticas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2175119 - MARIA DO SOCORRO SOUSA DE ARAUJO
Interno - 1798237 - ANTONIO EVALDO ALMEIDA BARROS
Externo ao Programa - 1877420 - WHERISTON SILVA NERIS
Externo à Instituição - CLEYTON SIDNEY DE ANDRADE - UFAL
Externo à Instituição - FRANCIDALMA SOARES SOUSA CARVALHO FILHA - UEMA

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