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Banca de DEFESA: FRANCISCO ROGÉRIO DE CARLOS CORRÊA

2023-09-12 17:20:21.262

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ROGÉRIO DE CARLOS CORRÊA
DATA: 29/09/2023
HORA: 09:30
LOCAL: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS
TÍTULO: O DESPERTAR DAS RAÍZES ANCESTRAIS EM ABYA YALA - decolonialidade e a conquista dos direitos da natureza pelos movimentos sociais indígenas na Venezuela, Bolívia e Equador
PALAVRAS-CHAVES: Movimentos Sociais. América Latina. Políticas-Públicas. Natureza.
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
RESUMO: Esta dissertação analisa a importância dos movimentos sociais e da questão ambiental na América Latina, partindo da observação da ação política que ocorre nas relações sociais capitalistas, caracterizadas pela exploração e alienação do ser humano e da natureza. Pretende-se evidenciar como as comunidades étnicas e indígenas do Venezuela, Bolívia e Equador conquistaram uma série de direitos, que garantem a proteção da biodiversidade, fundamental para o desenvolvimento de sua cultura, tradições e modo de vida, com o propósito de libertá-los do sistema-mundo colonial moderno, permitindo que assumam um papel central na construção de uma nova realidade jurídica e política na América Latina. A abordagem é fundamentada na filosofia da libertação e na perspectiva marxista, através do materialismo histórico-dialético, que busca resgatar a história desses povos, reconhecendo a importância de suas lutas e resistências ao longo dos séculos. O problema consiste em indagar como os movimentos sociais se tornaram protagonistas na construção de uma nova realidade jurídica e política. A pesquisa tem um caráter transdisciplinar, levando em consideração a complexidade dos processos histórico-culturais e as transformações vividas pela sociedade dependente latino-americana. Utiliza-se como base do referencial teórico autores, que adotam o pensamento decolonial. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica e documental. No primeiro capítulo, pretende-se demonstrar como a colonialidade tem sido um dispositivo que tem facilitado a opressão estrutural e transversal aos povos indígenas. Busca-se reconhecer a importância de serem incluídas as suas perspectivas indígenas na elaboração de políticas públicas e estratégias de desenvolvimento. No segundo capítulo, examina-se alguns dos principais embates geopolíticos e as perspectivas adquiridas a partir das experiências de movimentos insurgentes em alguns países do nosso continente. No terceiro capítulo, abordamos o princípio do "Sumak Kawsay", que surge como uma proposta alternativa ao paradigma do desenvolvimento, ao estabelecer uma convivência harmoniosa entre os seres humanos e a natureza.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARINE DALMÁS - UEMA
Presidente - 1735125 - GUILLERMO ALFREDO JOHNSON
Interno - 1045179 - RUAN DIDIER BRUZACA ALMEIDA VILELA

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