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Banca de DEFESA: MICHAEL JACKSON FERREIRA DA SILVA

2019-02-26 09:30:59.606

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHAEL JACKSON FERREIRA DA SILVA
DATA: 27/02/2019
HORA: 10:00
LOCAL: MESTRADO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE
TÍTULO: Desenvolvimento e testes in vitro e in vivo de um hidratante e fotoprotetor a base de óleo de amêndoas de Attalea speciosa (babaçu) para xerose cutânea em pacientes com hanseníase.
PALAVRAS-CHAVES: babaçu, xerose cutânea, hanseníase, hidratante.
PÁGINAS: 52
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: - A xerose cutânea (XC) é uma alteração do estrato córneo (EC) caracterizada por diminuição da proliferação e diferenciação de queratinócitos, teor lipídico, hidratação, pH e produção de sebo. Evidências sugerem que a composição e a quantidade de lipídios do EC de pacientes com hanseníase são diferentes daqueles de indivíduos normais saudáveis. Além da XC, as drogas utilizadas na poliquimioterapia (PQT) possuem potenciais efeitos adversos à pele. Vários produtos derivados de vegetais têm sido estudados como candidatos a hidratantes. O babaçu (Attalea speciosa) é uma das mais importantes representantes das palmeiras brasileiras, sendo Maranhão, Piauí e Tocantins onde se concentram as maiores extensões de matas onde predominam os babaçuais. Recentemente, óleos artesanais de babaçu, oriundos do Maranhão, foram utilizados como ativo emoliente, para a produção de emulsões cosméticas, com atividade hidratante. Dessa forma, faz-se necessário, a parti do conhecimento adquirido, buscar desenvolver formulações que possibilitem a redução da xerose cutânea em pacientes sob tratamento para hanseníase ou já tratados, no estado do Maranhão, servindo como auxiliar no tratamento ou na prevenção das incapacidades cutâneas relacionadas à doença. Objetivo – Desenvolver formulação gel-creme usando óleo do coco babaçu como ativo emoliente e oclusivo na redução da xerose cutânea em portadores de hanseníase no estado do Maranhão. Metodologia – Análise físico-química e cromatográfica por CG-EM do óleo de babaçu. Desenvolvimento e controle de qualidade da formulação. Seleção dos voluntários tratados ou em tratamento para hanseníase de 2015 a 2018 na cidade Buriticupu – MA. A investigação humana e os procedimentos foram realizados de acordo com a Comissão de Investigação Ética Humana do HUUFMA que aprovou o projeto com parecer nº 2181329 Todos os pacientes que compreendem a amostra assinaram o TCLE. Os voluntários foram treinados a realizar aplicações uma vez ao dia, durante 15 dias consecutivos; As avaliações biométricas foram realizadas nos dias (D0; D7 e D15), para efeito comparativo dos resultados. As avaliações biofísicas foram realizadas com aparelho Corneometer®; Skin-pHmeter®. Resultados - As análises físico-química do óleo do coco babaçu não-artesanal e não filtrado (OBNAnF) mostrou que o óleo apresentou os índices de: acidez reduzido, saponificação e densidade aumentados, e refração dentro do preconizado pelas normas nacional e internacional. A transesterificação da amostra de OBNAnF analisadas por CG-EM demonstrou a predominância do ácido láurico, seguido do ácido mirístico. O tratamento realizado durante 15 dias com a formulação gel-creme com óleo de babaçu (tratamento A) em relação formulação gel-creme sem óleo de babaçu (tratamento B) e controle (não tratada), mostrou capacidade de aumentar significativamente (p = 0,0140) a hidratação da pele ((29,4 ± 0,6), (25,1 ± 0,1) e (25,4 ± 0,9)) respectivamente, na semana T7 e posteriormente na semana T15 (tratamento A (29,07 ± 0,7), tratamento B (26,5 ± 1) e controle (23,3 ± 0,1). A formulação gel-creme não alterou o pH da pele xerótica dos voluntários, tratamento A (11,6 ± 0,1), tratamento B (8,8 ± 0,2) e controle (11,4 ± 0,2) no tempo T7 quando comparado com T15, tratamento A (11,0 ± 0,4), tratamento B (11,6 ± 0,1) e controle (11,4 ± 0,2) não mostram variação significativa de pH (p > 0,05). Conclusão - Os resultados das avaliações clínicas mostram a eficácia e boa tolerabilidade da formulação gel na hidratação da pele xerótica. A avaliação biofísica da formulação gel – creme comprovou a melhora significativa da umidade da pele xerótica.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANGELA MARIA CORREA MOUZINHO SANTOS - IFMA
Interno - 012.296.723-20 - ANTONIO RAFAEL DA SILVA - UFMA
Presidente - 2222816 - ELOISA DA GRACA DO ROSARIO GONCALVES
Externo ao Programa - 1696971 - LUIZA HELENA ARAUJO DO CARMO
Co-orientador externo à instituição - MARIA CELIA PIRES COSTA - UEMA

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