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Banca de DEFESA: RENATO JUVINO DE ARAGÃO MENDES

2019-03-21 11:28:58.434

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATO JUVINO DE ARAGÃO MENDES
DATA: 22/03/2019
HORA: 14:30
LOCAL: MESTRADO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE
TÍTULO: Análise temporal e espacial da esquistossomose mansoni no estado do Maranhão no período de 2007 a 2016
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose; Epidemiologia; Análise temporal; Análise espacial; Programa de Controle da Esquistossomose
PÁGINAS: 77
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: A esquistossomose é uma doença causada por vermes parasitas do gênero Schistosoma. Esta endemia é considerada uma das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) e afeta quase 240 milhões de pessoas em 78 países. No Brasil, a esquistossomose mansoni tem sido registrada em 19 estados. A ocorrência da doença tem sido registrada predominantemente no meio rural, porém com o intenso fluxo migratório para ambientes urbanos, as condições ambientais e sociais das zonas rurais têm sido reproduzidas em áreas periféricas das cidades, favorecendo assim o seu estabelecimento também nas zonas urbanas. No estado do Maranhão, a microrregião da Baixada Maranhense é reconhecida como tradicional zona endêmica de esquistossomose, por suas diversas características que favorecem a sua ocorrência. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição temporal e espacial dos casos de esquistossomose mansoni no estado do Maranhão no período de 2007 a 2016. Os dados foram obtidos de fontes secundárias: Programa de Controle da Esquistossomose do Maranhão (PCE-MA), SINAN e IBGE. Foram consideradas como unidades de análise as Regiões de Saúde do estado. O Maranhão apresentou taxa de prevalência de 3,8 para o período. Houve uma tendência de decréscimo de casos no estado. As Regionais que apresentaram os maiores percentuais de positividade do estado foram Pinheiro (7,92), Zé Doca (3,30) e Viana (3,10). Verificou-se uma tendência significativa de diminuição de casos nas Regionais de Barra do Corda, Caxias, Pinheiro, São Luís e Zé Doca. A análise espacial dos casos de esquistossomose demonstrou que o Maranhão possui dois principais núcleos de disseminação da doença, ambos localizados na porção norte do estado, sendo eles a Baixada Maranhense e o litoral leste. Os indicadores ambientais abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados e coleta de lixo mostraram correlação significativa com a prevalência da doença no estado. A esquistossomose atinge com mais frequência pessoas do sexo masculino, de cor parda, na faixa etária de 20 a 39 anos, residentes na área rural e que possuem o Ensino Fundamental incompleto. Embora a cobertura de tratamento do PCE no Maranhão ultrapasse os 90%, a taxa média de cura ficou abaixo de 80%. Verificou-se que o PCE do Maranhão passou por uma redução de suas atividades, com diminuição de 64,22% da população trabalhada e 65,42% de exames realizados. Este estudo concluiu que, embora a taxa de positividade da esquistossomose tenha diminuído no Maranhão ao longo do período analisado, o estado ainda conserva a microrregião da Baixada Maranhense como uma importante área de disseminação da doença, atingindo grupos populacionais em vulnerabilidade social.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADALBERTO ALVES PEREIRA FILHO - UFMG
Presidente - 406953 - IVONE GARROS ROSA
Externo ao Programa - 2201686 - JULIANA DE FARIA LIMA SANTOS
Externo ao Programa - 2346280 - RAIMUNDO NONATO MARTINS FONSECA
Co-orientador externo à instituição - SELMA PATRICIA DINIZ CATANHEDE - UEMA

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