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Banca de QUALIFICAÇÃO: CINTIA DANIELE MACHADO DE MORAIS

2019-04-03 09:48:16.478

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CINTIA DANIELE MACHADO DE MORAIS
DATA: 04/04/2019
HORA: 15:00
LOCAL: MESTRADO EM SAÚDE E MEIO AMBIENTE
TÍTULO: ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO E ENSAIO DE TOXICIDADE DE ESPÉCIES VEGETAIS UTILIZADAS POR IDOSOS EM SÃO LUIS, MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Etnofarmacologia; uso popular; idoso; toxicidade
PÁGINAS: 79
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO: O Brasil vivencia um processo de envelhecimento demográfico. A rápida transição demográfica impacta negativamente na saúde dos idosos; sendo observadas complexas mudanças nos modelos de saúde-doença, com predominância das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O conhecimento das recomendações terapêuticas de plantas é normalmente, uma característica presente na população mais idosa, uma vez que estes se apresentam em fase de diminuição da taxa do metabolismo, que de certa forma acarreta em dificuldade na metabolização dos princípios ativos de plantas e medicamentos alopáticos. Nesse sentido os estudos etnofarmacológicos têm fornecido importantes subsídios, que possibilitam a investigação dos recursos vegetais empregados terapeuticamente pela população. Destacando-se, ainda, os estudos toxicológicos in vitro, que determinam o potencial tóxico dos produtos obtidos a partir de plantas. Assim, esse estudo objetiva realizar um levantamento etnofarmacológico para a identificação de espécies vegetais empregadas em idosos no município de São Luís, capital do estado do Maranhão, bem como realizar ensaios de toxicidade das espécies vegetais mais referidas de uso terapêutico na população em estudo, visando contribuir efetivamente no uso racional de plantas para fins medicinais e nas ações de Farmacovigilância. Foram entrevistados 227 (duzentos e vinte e sete) idosos no Centro de Atenção Integrada a Saúde do Idoso, sendo constatada prevalência de 89,87% do uso de plantas para fins medicinais em idosos, dos quais a maioria era do sexo feminino. Na amostra em estudo, observou-se predomínio da renda menor que 02 (dois) salários mínimos e que a maioria dos entrevistados apresentou pelo menos o 1º grau completo. As categorias terapêuticas de maior frequência de citações de usos da espécie vegetais em idosos foram doenças do aparelho digestivo, seguida por doenças endócrinas, nutricionais e metabólica e doenças do sistema circulatório. Entre as plantas mais referidas pelos entrevistados após a identificação e verificado os critérios de exclusão, foi constatado predomínio de Bauhinia forficata subsp. forficata Link, Turnera ulmifolia L., Bryophyllum calycinum Salisb, Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng e Arrabidaea chica (Bonpl.) Verl, B. Entre todos os extratos analisados, não foi observada formação de hemólise total para nenhuma amostra em nenhuma diluição. Os extratos avaliados não apresentaram atividade hemolítica significante, sendo considerados portanto não tóxicos. No teste de verificação de saponinas, as espécies Bauhinia forficata subsp. forficata Link e Bryophyllum calycinum Salisb apresentaram presença significativa desse composto . A constatação do amplo uso terapêutico de espécies vegetais em idosos torna necessária a implantação de Programas de Farmacovigilância em Fitoterapia, com ênfase nas ações educativas alertando a população dos riscos e perigos associados ao uso empírico.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 3089365 - ANA HELIA DE LIMA SARDINHA
Presidente - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Interno - 736.976.132-00 - PABLO HENRIQUE GONÇALVES MORAES - UFPA
Interno - 1287586 - VICTOR ELIAS MOUCHREK FILHO

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