PPGSA/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELENE DO CARMO CASTRO LACERDA
DATA: 27/04/2022
HORA: 15:00
LOCAL: GOOGLE MEET
TÍTULO: BIOPROSPECÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Aniba duckei Kostermans
PALAVRAS-CHAVES: Bioprospecção. Óleos voláteis. Arboviroses.
PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: As arboviroses são consideradas um grande problema de saúde pública no Brasil e o controle do Aedes aegypti encontra inúmeras dificuldades, sendo o ponto de maior relevância a resistência que os mosquitos vêm apresentando aos inseticidas sintéticos utilizados. Dentre os produtos alternativos aos inseticidas químicos, pode- se destacar os óleos essenciais e dentre as plantas que produzem óleos essenciais, podemos enfatizar a espécie Aniba duckei Kostermans. A bioprospecção, além de proporcionar maior conhecimento da biodiversidade, também gera oportunidades de pesquisas para fins científicos e para a utilização correta dos recursos naturais. Diante disto, este trabalho tem como objetivo realizar bioprospecção do óleo essencial de folhas e ramos de Aniba duckei Kostermans. O óleo essencial foi extraído pela técnica de hidrodestilação em aparelho Clevenger. A caracterização química do óleo essencial foi realizada por cromatografia gasosa acoplada a espectrômetro de massa (CG-EM). A atividade antioxidante foi realizada conforme os métodos descritos por Smirnff&Cumbes (1989) e Sundarajan et al. (2016). A atividade anti-inflamatória foi avaliada pelo método de desnaturação proteica. A toxicidade foi mensurada pelo bioensaio de letalidade frente Artemia salina. A atividade larvicida frente Aedesaegypti foi realizada pela metodologia proposta por Silva (2006). Os resultados obtidos para os parâmetros físico-químicos e a composição química forneceram valores similares aos disponíveis na literatura. Foi considerado um óleo altamente ativo para atividade larvicida, de acordo com a classificação de Dias&Moraes (2014).Considerado como potencialmente ativo para atividade antioxidante, de acordo coma classificação de Campos (2003) e pode ser uma boa sugestão de anti-inflamatório por apresentar o linalol como componente majoritário. De acordo com Dolabela (1997), foi classificado como um óleo atóxico. Portanto, estudos de validação propiciam e incentivam o uso dessa espécie vegetal na perspectiva de obtenção de novos bioprodutos de interesse no controle de doenças de grande impacto na saúde pública mundial.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149808 - DENISE FERNANDES COUTINHO
Externo à Instituição - FERNANDA OLIVEIRA SOUSA ARARUNA - PITÁGORAS
Interno - 407246 - FLAVIA MARIA MENDONCA DO AMARAL
Externo à Instituição - MARIA CRISTIANE ARANHA BRITO - F.M.Nassau